sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Tiwanaku: berço da civilização do continente

Blog de Viagem - Jornadas Mágicas
Clique nas fotos para amplia-las.

Diário de bordo: Visitando Tiwanaku, dia 2

Depois de um almoço delicioso, saímos em direção à misteriosa Tiwanaku, ao lado do restaurante. É lá que encontramos o totem do Deus Sol.

Aqui estamos no berço das civilizações que nos precederam na América do Sul. Esqueça aquela bobagem de que “Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil”, ou “Cristóvão Colombo descobriu a América”.

Nosso continente já era muito maior e mais avançado que a Europa, quando os exploradores chegaram.

A tecnologia era inferior, apenas. A civilização, não.

Dezesseis séculos antes de Cristo, os Andes já abrigavam nossos antepassados, que construíram a fortaleza de Tiwanaku, criada por uma cultura chamada de Tiwanacota.


Em Tiwanaku existiam mais de 150 mil habitantes que, por mais de mil e quinhentos anos, dominaram os Andes, nas áreas que hoje são partilhadas pela Bolívia e o Peru.

Na foto ao lado, Suzane está dentro de uma área cerimonial em que totens disputam a atenção dos visitantes, cada um representando um diferente aspecto da cultura local. Note as mãos do totem, que indicam que ele era e o que fazia.

As esculturas tridimensionais ainda não existiam, mas os Tiwanacotas chegaram perto de descobri-las.

Nosso grupo de Incanautas acompanhava todas as descobertas com atenção completa.



É lá que encontramos a famosa Porta do Sol, além de outras portas-rituais, como a que vemos na foto abaixo, apresentada pela Adriana, na qual símbolos enigmáticos indicam que os Tiwanacotas mantinham sofisticados calendários agrícolas.


O templo é enorme e, antes de entrarmos, há também uma porta cerimonial (na foto abaixo, com o Helder), que não pode ser cruzada. Por isso, entramos por outro lado do templo.




Na foto ao lado, Michel e Regina descansam (o templo é enorme) da caminhada pelos mistérios de Tiwanaku.

Esta escada, na qual eles estão, dá acesso direto ao centro cerimonial onde estão as famosas cabeças de pedra (saiba mais, abaixo).



Engenheiros brilhantes, os Tiwanacotas construíram uma cidade espetacular para a época, que até agora ainda está sendo descoberta por equipes internacionais de arqueólogos, liderados por equipes bolivianas.

Uma pirâmide está sendo retirada do solo, centímetro por centímetro, há alguns anos, por várias equipes de arqueólogos. Chama-se Pirâmide de Akapana e não pode ser fotografada, por enquanto.

Ela tem a forma de "T", altura de 18 metros e superfície de 4 hectares (194x194 metros), representando uma das maiores da América do Sul.

Nosso grupo visitou todo o centro arqueológico, conhecendo cada um dos principais pontos da história dos Tiwanacotas.

Há alguns meses, como noticiei aqui no blog, arqueólogos encontraram ouro e diversas jóias em uma tumba (foto abaixo), próximo ao topo da pirâmide, onde uma ossada também foi descoberta. Provavelmente um jovem nobre da época.



Muitos mistérios acompanham esta cidade, ainda desconhecida por nós, na América do Sul (ironicamente, o Egito é mais famoso, entre nós, do que Akapana).

As paredes feitas em pedra não utilizam argamassa, mas ainda assim continuam perfeitas (foto) mesmo dois mil anos depois de terem sido construídas.

A técnica de construção de paredes com o uso de pedras foi, posteriormente, adotada e melhorada pelos Incas, como descobriremos em Machu Picchu. Entretanto, as pedras usadas em Tiwanaku, em sua maioria, são adequadas ao transporte humano.



Em Machu Picchu, Ollantaytambo e Saqsaiuaman, como veremos, a história é outra. Pedras de 3 ou 4 toneladas foram usadas, mas não está claro como foram transportadas ao local - ou como foram acertadas sem o uso de equipamentos especiais. Mas, tudo a seu tempo. Chegaremos lá.

Existe, próximo à pirâmide de Akapana, um observatório astronômico feito em um espelho d`água, semelhante (e maior) do que outro, existente em Machu Picchu.

Há, ainda, as misteriosas “cabeças de pedra” (abaixo, com Adriana) esculpidas nas paredes do templo, que podem ser representações de personalidades reais ou apenas imagens tiradas da imaginação de artistas da época – o que é considerado improvável.















Algumas cabeças são claramente humanas. Entretanto, há outras que têm característica incorretas, para um rosto humano. Seja como for, este é mais um mistério para nossos arqueólogos decifrarem.

Nem mesmo 10% de Tiwanaku eu consegui mostrar aqui. Mas o post já ficou longo e é hora de partir. Agora, vamos para a fronteira, sair da Bolívia e entrar no Peru.

Espero que você esteja gostando.

Até mais tarde!



Aldo Novak
Coach, conferencista e viajante ocasional

Jornada Sagrada Inca & Nazca Misteriosa

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Novembro de 2008
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Jornada Sagrada Inca

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Viajando para fora. Olhado para dentro.
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Jornadas Mágicas http://www.JornadasMagicas.com.br

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