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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Amigos de viagens

Hoje foi lançada, oficialmente, a viagem Nazca Misteriosa. E estou impressionado com o número de e-mails que já começaram a chegar. Pessoas de todo o Brasil estão interessadas em fazer a melhor viagem de suas vidas!

Uma coisa que pouca gente sabe, entretanto, é o número de viajantes que voltam a viajar conosco depois de uma primeira jornada. Agora pouco recebi um e-mail de Suzane Oliveira Jales de Carvalho (foto abaixo) que esteve conosco em Machu Picchu em 2008, pedindo informações sobre essa nova viagem.




Suzane fez uma bela reportagem sobre a viagem que apareceu na primeira página do Jornal Meio Norte, com fotos impressionantes.

Alguns "incanautas" - nome que damos aos viajantes que nos acompanham para Machu Picchu - acabam tornando-se "nazcanautas" - nome dos que vão conosco para Nazca. E vice-versa. Essa mistura de experiências acaba enriquecendo ainda mais nossos momentos.

Sempre que recebo o pedido de informações da viagem de alguém que já viajou conosco fico ainda mais feliz. Isso mostra que nosso trabalho é diferenciado e que fazemos amigos de longa data, em cada jornada.

Bom modo de começar o dia!

Aldo Novak



domingo, 17 de fevereiro de 2008

Hiran e algumas imagens inesquecíveis

Blog de Viagem - Jornadas Mágicas
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Diário de bordo: Imagens e Ação


Temos vários fotógrafos no grupo, como Ilane, Suzane, Leila e Hiran. Há outros que não fazem alarde, mas que também não param de escolher os melhores ângulos para seus cliques.

Hiran é quem eu vejo mais concentrado em encontrar as melhores imagens, o tempo todo. Pelo menos, por enquanto. Ele fez as fotos abaixo, dos nossos primeiros momentos aqui, e acho que dizem mais do que centenas de palavras.

Veja e sinta o que estamos encontrando neste lugar mágico:

.......

Aqui, vemos a entrada do museu de Tiwanaku, ainda na Bolívia.



Na foto abaixo, uma tenda de vendas de artefatos típicos que encontramos em Tiwanaku. As mais compradoras do grupo cairam como formigas (claro que só as mulheres compravam. Nós, homens, observamos e não compramos nada.... sei)



Aqui, Hiran registrou os traços típicos de uma habitante dos Andes. Sempre com o semblante sério (exceto quando atendem alguém, com sorrisos enormes), carregando fardos nas costas (ou crianças, como podemos ver na foto seguinte) e de pele morena (o sol aqui, embora não apareça muito, pode queimar rapidamente, devido a falta de filtro atmosférico).


Veja a criança nas costas da mãe, nesta foto que o Hiran tirou próximo à fronteira. Esse é o modo típico de transporte de crianças na região. Considerando que a gente fica cansado muito rápido, devido a falta de oxigênio, essas mulheres andinas devem ter genes poderosos, para tanto exercício.



Na próxima foto
, vemos uma típica 'cholita', moradoras da região dos Andes bolivianos que herdaram aspectos culturais dos invasores espanhóis. O chapéu inclinado indica que esta cholita é solteira (um código centenário), porque as casadas usam o chapéu reto.

Não se deixe enganar pelas aparências: uma cholita pode guardar mais de cem MIL dólares no colchão de casa, em dinheiro vivo. Eu disse, CEM MIM DÓLARES. Algumas moram em casas de 300 mil dólares e chegam na casa das amigas com carros de 70 mil dólares. Algumas
cholitas dão festas que custam 30 mil... dólares, por 4 horas. A maioria delas são gordinhas, assim mesmo. Provavelmente, ligado a alimentação na idade adulta, porque as crianças têm, na maioria das vezes, peso pequeno. Falar delas, daria um livro.




A fronteira é esta bagunça que você está vendo. Para que comentar aquilo que já aparece nas fotos do Hiran, não é mesmo?



Nossa próxima parada é o hotel, para comer e dormir. Acho que já estou com minhas baterias acabando (e a do meu laptop... já estou na segunda bateria e ele está dizendo que o tempo acabou... até mais tarde).



Aldo Novak
Coach, conferencista e viajante ocasional

Jornada Sagrada Inca & Nazca Misteriosa

blog oficial http://JornadasMagicas.Blogspot.com

Você quer viajar conosco? Basta visitar as páginas abaixo:

Mistérios de Nazca
Novembro de 2008
(http://www.NazcaMisteriosa.com.br)

Conheça o Peru misterioso, romântico e cheio de aventuras. Venha jantar sobre o Oceano Pacífico e passear ao lado de milhões de pássaros, leões marinhos e pinguins. Participe de um passeio pelas dunas do deserto peruano ao anoitecer, e venha jantar sob o luar das estrelas, com uma banda de músicos só para nós em tendas armadas no meio do deserto. Vamos sobrevoar as misteriosas figuras no solo de Nazca com um avião fretado e, no dia seguinte um helicóptero vai descendo no hotel para levar você em um segundo sobrevôo. E isso é apenas o começo.


Jornada Sagrada Inca

Carnaval em Machu Picchu ( http://www.JornadaInca.com.br)

Visite a pirâmide Aymara, sinta a energia dos índios das ilhas de Los Uros no lago Titicaca, viva o ar romântico de Cusco e a imponência da fortaleza de Saqsaywaman. Descubra a maravilhosa feira artesanato de Pisac e a história de amor mágico de Ollantaytambo. Visite Machu Picchu duas vezes, relaxe nas piscinas de águas vulcânicas e viva a experiência de realmente conhecer o império Inca.


Viajando para fora. Olhado para dentro.
Mudando por inteiro em uma jornada inesquecível


Jornadas Mágicas http://www.JornadasMagicas.com.br

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A fronteira: O velho oeste é aqui

Blog de Viagem - Jornadas Mágicas
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Diário de bordo: O "velho oeste é aqui" - Dia 2


Saindo de Tiwanaku, encontramos vendedores e artesãos locais. Todos nós avançamos nas compras. Blusas e luvas que custam dez vezes mais, no Brasil, vão sendo compradas por todos os Incanautas.


Alguns de nós levamos, também, pequenos totens do deus sol, da pirâmide de Akapana e enfeites que serão encontrados apenas aqui, por um preço baixo.

Já tenho quase tudo, comprado nas viagens anteriores, mas compro uma flauta andina para meu irmão.

Leila e Ilane vão se divertindo com a turma de compradores.

Ilane, aliás, levou somente uma pequena mala (metade do tamanho de um mala de bordo) e disse que tudo o que era importante estava lá! Isso é que é viajar leve!

Em seguida, vamos em direção à fronteira.

Ao chegarmos no ponto máximo, da fronteira boliviana, todos nós temos que descer dos ônibus (nosso grupo é tão grande que está em dois), carimbamos nosso passaporte com a saída da Bolívia e caminhamos até o outro lado da ponte. Aqui, carimbamos o passaporte de entrada no Peru.

Parece fácil, mas só quem já cruzou esta fronteira sabe como é difícil.

Se você já desejou estar no “velho oeste”... este é o lugar.

Caos, bagunça e uma certa tensão, para quem anda sozinho. Nas fotos abaixo, tiradas pela Suzane, dá para sentir um pouco do que é essa fronteira entre a Bolívia e o Peru.


Veja o trânsito de "bicicletas de carga". É mais parado que São Paulo em hora do hush. Os "ciclotáxis" estão em todos os lugares e o preço é acertado entre o passageiro e o "ciclomotorista" no momento do embarque.



Há centenas de pessoas, vendedores de galinhas, frutas, pequenos artesanatos e poucos policiais.



Gente de todos os lugares. Já estamos acostumados ao lugar, nós da Terra Inca e da Academia Novak, mas mesmo assim, montamos uma verdadeira operação de guerra para atravessar.

É até emocionante, para parte do grupo.

Alcione segue na frente do grupo, liderando a fila indiana e contando cada um dos incanautas, até a saída da Bolívia. Em seguida, todos vão seguindo para o posto de entrada no Peru, para o carimbo oficial do país. Raquel segue andando de um lado a outro da fila, dando suporte ao grupo, enquanto eu fico em último, para garantir que ninguém falte.

Usamos, Alcione, Raquel e eu, walkie-talkies para saber se está tudo bem, em cada ponto, além de monitorarmos qualquer pessoa que se aproxime e que não seja do nosso grupo. Essa é aquela hora em que a gente faz cara feia para quem chega perto.

Os motoristas e os guias locais também usam walkie-talkies, para que toda a operação seja feita com calma e sem estresse.

Nunca tivemos problemas com o pessoal da “fronteira”, mas não gostamos de dar chance para nada.

Tudo corre como um relógio, mas as meninas do nosso grupo são literalmente cantadas pelos policiais da fronteira sem nenhum pudor. Os policiais bolivianos e peruanos representam uma casta de poder, nestes países (os uniformes dos policiais bolivianos são dignos da Swat americana), e os dois países são extremamente machistas. Como as brasileiras são mesmo lindas, os policiais da fronteira “não perdoam” nenhuma delas. É cantada para todos os lados; "Brasileira linda!", "Você não quer um namorado boliviano/peruano?"... e coisas assim, ditas bem alto para todo mundo escutar, são comuns por lá. Isso, DENTRO das repartições públicas, na hora em que eles estão para carimbar os passaportes...

E nem pense em ficar com cara de quem não gostou. Eles batem o carimbo de "vetado" e você volta para casa rapidinho... É melhor aceitarem os "elogios", meninas.

Todas as "brasileiras lindas" saem rindo. Décio e Renata (foto) não param de rir. Ela recebeu uma cantada dos policiais. Ele não... rsss, até porque as policiais femininas são extremamente profissionais. Apenas os homens passam dos limites...


Nossos ônibus cruzam a fronteira e nos encontram do outro lado. Entramos nos veículos e partimos para a próxima parada.

Ao cruzarmos a fronteira, deixando a Bolívia, entramos em um outro mundo. O Peru é magnífico. E os próximos dias serão inesquecíveis.



Aldo Novak
Coach, conferencista e viajante ocasional

Jornada Sagrada Inca & Nazca Misteriosa

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Mistérios de Nazca
Novembro de 2008
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Conheça o Peru misterioso, romântico e cheio de aventuras. Venha jantar sobre o Oceano Pacífico e passear ao lado de milhões de pássaros, leões marinhos e pinguins. Participe de um passeio pelas dunas do deserto peruano ao anoitecer, e venha jantar sob o luar das estrelas, com uma banda de músicos só para nós em tendas armadas no meio do deserto. Vamos sobrevoar as misteriosas figuras no solo de Nazca com um avião fretado e, no dia seguinte um helicóptero vai descendo no hotel para levar você em um segundo sobrevôo. E isso é apenas o começo.


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Carnaval em Machu Picchu ( http://www.JornadaInca.com.br)

Visite a pirâmide Aymara, sinta a energia dos índios das ilhas de Los Uros no lago Titicaca, viva o ar romântico de Cusco e a imponência da fortaleza de Saqsaywaman. Descubra a maravilhosa feira artesanato de Pisac e a história de amor mágico de Ollantaytambo. Visite Machu Picchu duas vezes, relaxe nas piscinas de águas vulcânicas e viva a experiência de realmente conhecer o império Inca.


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Tiwanaku: berço da civilização do continente

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Diário de bordo: Visitando Tiwanaku, dia 2

Depois de um almoço delicioso, saímos em direção à misteriosa Tiwanaku, ao lado do restaurante. É lá que encontramos o totem do Deus Sol.

Aqui estamos no berço das civilizações que nos precederam na América do Sul. Esqueça aquela bobagem de que “Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil”, ou “Cristóvão Colombo descobriu a América”.

Nosso continente já era muito maior e mais avançado que a Europa, quando os exploradores chegaram.

A tecnologia era inferior, apenas. A civilização, não.

Dezesseis séculos antes de Cristo, os Andes já abrigavam nossos antepassados, que construíram a fortaleza de Tiwanaku, criada por uma cultura chamada de Tiwanacota.


Em Tiwanaku existiam mais de 150 mil habitantes que, por mais de mil e quinhentos anos, dominaram os Andes, nas áreas que hoje são partilhadas pela Bolívia e o Peru.

Na foto ao lado, Suzane está dentro de uma área cerimonial em que totens disputam a atenção dos visitantes, cada um representando um diferente aspecto da cultura local. Note as mãos do totem, que indicam que ele era e o que fazia.

As esculturas tridimensionais ainda não existiam, mas os Tiwanacotas chegaram perto de descobri-las.

Nosso grupo de Incanautas acompanhava todas as descobertas com atenção completa.



É lá que encontramos a famosa Porta do Sol, além de outras portas-rituais, como a que vemos na foto abaixo, apresentada pela Adriana, na qual símbolos enigmáticos indicam que os Tiwanacotas mantinham sofisticados calendários agrícolas.


O templo é enorme e, antes de entrarmos, há também uma porta cerimonial (na foto abaixo, com o Helder), que não pode ser cruzada. Por isso, entramos por outro lado do templo.




Na foto ao lado, Michel e Regina descansam (o templo é enorme) da caminhada pelos mistérios de Tiwanaku.

Esta escada, na qual eles estão, dá acesso direto ao centro cerimonial onde estão as famosas cabeças de pedra (saiba mais, abaixo).



Engenheiros brilhantes, os Tiwanacotas construíram uma cidade espetacular para a época, que até agora ainda está sendo descoberta por equipes internacionais de arqueólogos, liderados por equipes bolivianas.

Uma pirâmide está sendo retirada do solo, centímetro por centímetro, há alguns anos, por várias equipes de arqueólogos. Chama-se Pirâmide de Akapana e não pode ser fotografada, por enquanto.

Ela tem a forma de "T", altura de 18 metros e superfície de 4 hectares (194x194 metros), representando uma das maiores da América do Sul.

Nosso grupo visitou todo o centro arqueológico, conhecendo cada um dos principais pontos da história dos Tiwanacotas.

Há alguns meses, como noticiei aqui no blog, arqueólogos encontraram ouro e diversas jóias em uma tumba (foto abaixo), próximo ao topo da pirâmide, onde uma ossada também foi descoberta. Provavelmente um jovem nobre da época.



Muitos mistérios acompanham esta cidade, ainda desconhecida por nós, na América do Sul (ironicamente, o Egito é mais famoso, entre nós, do que Akapana).

As paredes feitas em pedra não utilizam argamassa, mas ainda assim continuam perfeitas (foto) mesmo dois mil anos depois de terem sido construídas.

A técnica de construção de paredes com o uso de pedras foi, posteriormente, adotada e melhorada pelos Incas, como descobriremos em Machu Picchu. Entretanto, as pedras usadas em Tiwanaku, em sua maioria, são adequadas ao transporte humano.



Em Machu Picchu, Ollantaytambo e Saqsaiuaman, como veremos, a história é outra. Pedras de 3 ou 4 toneladas foram usadas, mas não está claro como foram transportadas ao local - ou como foram acertadas sem o uso de equipamentos especiais. Mas, tudo a seu tempo. Chegaremos lá.

Existe, próximo à pirâmide de Akapana, um observatório astronômico feito em um espelho d`água, semelhante (e maior) do que outro, existente em Machu Picchu.

Há, ainda, as misteriosas “cabeças de pedra” (abaixo, com Adriana) esculpidas nas paredes do templo, que podem ser representações de personalidades reais ou apenas imagens tiradas da imaginação de artistas da época – o que é considerado improvável.















Algumas cabeças são claramente humanas. Entretanto, há outras que têm característica incorretas, para um rosto humano. Seja como for, este é mais um mistério para nossos arqueólogos decifrarem.

Nem mesmo 10% de Tiwanaku eu consegui mostrar aqui. Mas o post já ficou longo e é hora de partir. Agora, vamos para a fronteira, sair da Bolívia e entrar no Peru.

Espero que você esteja gostando.

Até mais tarde!



Aldo Novak
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