quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O que aconteceu nos Andes...

Blog dos Incanautas 2008

Bolívia, saindo de La Paz e indo para El Alto, dia 02 – manhã

As pessoas que mais conseguem aproveitar a viagem são aquelas que quebram o paradigma de isolamento do ego que aprendemos a vida inteira. Quem entende que somos todos um, absorve sempre mais de cada Jornada Mágica.

Como coach, apresento algumas dinâmicas que marcam o grupo, neste sentido. Alcione Giacomitti (foto abaixo) é escritor e especialista na cultura Inca, e usa tais elementos para que os viajantes tenham a melhor experiência de cada jornada.


Alcione, líder do grupo, explicou que nestes 4028 metros a jornada oficial realmente começa, embora a viagem tenha começado, para todos nós, desde o momento no qual tomamos a decisão de embarcar. Aqui, ele destacou a importância em embarcarmos em uma viagem interior. Em seguida, entregou uma essência, produzida pelo Xamã El Puma e pediu que passássemos nas mãos. Desenvolveu mais 20 minutos de atividades.



Estamos a 4.050 metros de altitude! Só para comparar, isso é metade da altitude do Everest, que está a 8.749 metros acima do nível do mar.




Nós estamos mais altos que o Monte Fuji, no Japão. O Fuji, considerado a uma das 35 maiores montanhas do planeta, tem 3.776 metros de altitude. Nós estamos 334 metros acima dele.


Por razões meteorológicas não temos neve neste ponto, mas falta oxigênio.

A respiração torna-se mais acelerada e profunda, na mesma medida em que o corpo detecta menos oxigênio no sangue. Aqui em El Alto, temos 60% do oxigênio de uma praia qualquer brasileira. Por isso, os rins eliminam mais água, para corrigir a acidez do sangue, causando uma leve dor de cabeça, no primeiro dia de viagem, e há maior produção de glóbulos vermelhos, para compensar. A freqüência cardíaca também aumenta.



Isso acontece em qualquer cidade que fica em um ponto tão alto, nas montanhas. Amanhã nosso corpo já estará começando a adaptar-se.

Para entender melhor a nossa altura, imagine-se em uma praia. Agora olhe para o céu e imagine uma parede de 4 quilômetros de altura bem na sua frente. Agora, coloque El Alto.... lá... no alto... Estamos no topo. Alto mesmo, não é?

Este ponto está praticamente na metade da altura do assustador K2, no Everest, entre o Paquistão e a China.

De qualquer modo, esse é um dos pontos mais altos que visitaremos. E lindo, também. Depois daqui, a maioria dos outros pontos da viagem são "ladeira abaixo".

Os Andes são assim mesmo.

Depois da atividade especial, que durou 40 minutos (20 dos quais apresentados por Raquel e eu, na foto abaixo), alguns incanautas relataram por escrito suas opiniões:






“Achei o lugar lindo, me emocionei e aprendi bastante. Está sendo ótimo”
– Hamilton Matta










“Experimentei uma sensação de comunhão com o grupo e com o universo” – Leila Bellomo







“Senti uma profunda gratidão por estar neste lugar sagrado e tão significativo. As vivências do Aldo são sempre positivamente surpreendentes e a energia do grupo combinada com a proposta da dinâmica, me fez restabelecer meu bem-estar. Adorei!” - Márcia Sakovic




“Fiquei surpresa com a atividade dada pelo Aldo. Me mostrou algo que está acontecendo na minha vida e que preciso valorizar. Confiar no desconhecido ajuda a abraçarmos novos paradigmas e descobrirmos novas possibilidades”
– Aléssia Camilo







“Reencontrei minhas intenções e voltei para mim mesma” – Ilane Gears









“Me senti mais próxima de Deus... nesta belíssima imensidão. Começamos a analisar o que realmente somos e o que realmente podemos fazer melhor para não passarmos simplesmente pelo mundo, como mais um ser que vem e vai” – Camyla Barbosa







“Foi uma boa oportunidade para uma meditação” - Tuca








“Me senti uma parte pequena de um todo totalmente em harmonia, trocando energia e sinergia com o planeta”- Maristela da Silva Lopes








“Abandonei o discurso do sagrado para incorpora-lo, misteriosamente me aqueci no meio do gelo. No topo do mundo o inicio do meu ser” – Sheirley Salles













“Senti a presença de Deus, a energia da mãe Terra e agradeci pela vida e por este momento” – Suzane Oliveira









“Me senti completamente parte do mundo. Todos os trabalhos feitos hoje comigo e com o grupo foram de grande reflexão, particularmente especial para mim, pois pude silenciar minha mente e usufruir de todo esse lugar! Foi um excelente exercício para estar no aqui e no agora! Fantástico”- Renata Schiffler








“Neste lugar em finalmente me senti fora do Brasil e no meio de uma outra cultura. Contemplar os Andes e sentir seu vento tocando o rosto foi uma experiência fantástica.

Ter a oportunidade de experimentar uma vivência em um local tão alto será sempre inesquecível.
– Helder Amarante











“No topo do mundo eu mergulhei no meu coração e descobri mais o caminho do amor” – Kátia Dohir









“Reconhecer que sou filha da Mãe Terra é ser amiga do vento; É prosperar a todo momento e, neste “todo momento” poder ser por inteira. Vento, vem liberando meus pensamentos, trazendo centramento. Sou viva. Viva como vento!” - Adriana Guimarães









“Cavalguei uma lhama rumo à uma paz imensa” - Regina Martins de Camargo








"Senti uma energia muito forte e o coração acelerado, com uma completa harmonia com a natureza" - Marta Helena de Macedo Tostes











“O silêncio a paz e a solitude deste lugar nos leva para nosso interior, para visitar nossos sentimentos”- Décio de Abreu






Aldo Novak
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Novembro de 2008
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