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segunda-feira, 24 de março de 2008

Inacreditável: Dançando no Titicaca

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Diário de bordo: Finalmente...

Subo ao deck superior do nosso barco e descubro a razão de tanta algazarra, do outro grupo. É que nossos passageiros estão fazendo a "dança do siri", que virou febre em alguns lugares. Note que o outro barco também resolveu entrar na dança, e agora temos dois barcos com brasileiros dançando, no lago Titicaca.



Apesar de ser uma viagem com inúmeros momentos de silêncio e introspecção, parece que o grupo decidiu ser agora o momento de deixar a alegria fluir. Aliás, o grupo todo está muito alegre.

E olha que nós estamos acima dos 3.800 metros de altitude! E os grupos estão dançando e cantando! Como o silêncio do Titicaca é enorme... a experiência para cada um deles se torna ainda mais inesquecível.

Eu gravei em vídeo este momento, mas não dá tempo de postar no blog agora. Se conseguir farei isso nos próximos dias.

Claro que algumas vezes, podemos ver alguns dos incanautas em momentos nos quais estão em suas viagens interiores, como Laércio que, enquanto navegávamos em direção às ilhas, olhava para o horizonte sorvendo a experiência.





No mesmo momento, a sempre sorridente Aléssia parecia estar em uma lancha, no Rio de Janeiro!





Ficamos batendo papo por mais alguns minutos, mas as ilhas se aproximam. E já podemos avistar a primeira, no horizonte. O barco capitânia, com nosso líder Alcione Gicaomitti, já se aproxima das ilhas. Nós estamos logo depois dele.



Chegamos. Estamos em Los Uros.




Aldo Novak
Coach, conferencista e autor
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Jornada Sagrada Inca & Nazca Misteriosa

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Mistérios de Nazca
Novembro de 2008
(http://www.NazcaMisteriosa.com.br)

Conheça o Peru misterioso, romântico e cheio de aventuras. Venha jantar sobre o Oceano Pacífico e passear ao lado de milhões de pássaros, leões marinhos e pinguins. Participe de um passeio pelas dunas do deserto peruano ao anoitecer, e venha jantar sob o luar das estrelas, com uma banda de músicos só para nós em tendas armadas no meio do deserto. Vamos sobrevoar as misteriosas figuras no solo de Nazca com um avião fretado e, no dia seguinte um helicóptero vai descendo no hotel para levar você em um segundo sobrevôo. E isso é apenas o começo.


Jornada Sagrada Inca

Carnaval em Machu Picchu ( http://www.JornadaInca.com.br)

Visite a pirâmide Aymara, sinta a energia dos índios das ilhas de Los Uros no lago Titicaca, viva o ar romântico de Cusco e a imponência da fortaleza de Saqsaywaman. Descubra a maravilhosa feira artesanato de Pisac e a história de amor mágico de Ollantaytambo. Visite Machu Picchu duas vezes, relaxe nas piscinas de águas vulcânicas e viva a experiência de realmente conhecer o império Inca.


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sábado, 22 de março de 2008

Pensamentos de bordo

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Diário de bordo: Finalmente...

Durante vários dias, desapareci aqui do blog. Felizmente, agora poderei voltar a postar novamente, pois escrevi usando o velho método, de papel e lápis, para poder simplesmente transferir o texto para cá, quando voltasse a ter conexão com a internet.

Antes de tudo, vou continuar de onde parou minha mais recente entrada no diário.

Nosso grupo de Incanautas, agora chamando-se uns aos outros de incamigos, entrou a bordo dos três barcos. Engraçado como cada viagem é diferente das outras. Mas há coisas que se repetem, já que todos os anos estou aqui. Dentro de alguns dias estaremos entrando em Cusco, e estaremos nas mãos competentes do Xamã Mário El Puma. Ele é um fator imutável, aqui. Assim como o lago, que também nunca muda.

Alcione, embora esteja em todas as viagens, foi mudando de jornada para jornada. Parece que, de certo modo, a diminuição do estresse o torna mais alegre. Ele é muito dedicado ao funcionamento pleno da jornada, operando no 220 desde o aeroporto, no embarque, até o retorno.



O estresse de quem organiza um projeto como este é muito grande, e ele fica com quase todo o peso. Eu fico com a parte fácil, que é estar com as pessoas, fazer fotos e aplicar algumas metáforas. Além de escrever nosso diário, é claro.

Admiro a dedicação que ele tem e, considerando o trabalho que sobra nas costas dele, é admirável que ele tenha iniciado essas viagens, há quase uma década, de forma totalmente emocional. Em meu novo livro, "O Segredo para Realizar Seus Sonhos", conto exatamente como tudo começou, no projeto da Terra Inca.



Alcione trabalha o tempo todo, fazendo em um dia o que eu levaria uma semana para realizar. Seu foco está em que todos nós tenhamos as melhores experiências que possamos ter. Além disso, ele consegue escrever livros magníficos. Seu livro mais recente chama-se Noites Mágicas em Machu Picchu e é uma deliciosa fábula sobre pessoas que buscam algo nas montanhas que visitaremos.

E também há Raquel. É difícil falar dela porque, no fundo, ela é uma das poucas pessoas com quem converso sobre qualquer assunto, e ela sempre tem algo de útil a acrescentar. Mesmo quando não diz nada.


Uma esponja de aprendizado, Raquel domina rapidamente qualquer coisa que esteja estudando. Sua luz, seu brilho, que qualquer um pode ver, ofusca a todos com alegria, onde quer que ela esteja. Ela é um presente, para a vida de todos que a conhecem.

Nos momentos em que ela olha para dentro, fica séria e pensativa, como na foto abaixo, feita pelo Hiran.



Mas quando decide abrir o sorriso e brincar, alegra qualquer ambiente, como um anjo.



Há alguns anos, Raquel me acompanha em palestras e assistiu inúmeras vezes meus workshops, os mesmos workshops, antes de se tornar assistente e co-facilitadora de alguns.

De certo modo, estar aqui com Alcione e Raquel tornam meu trabalho mais calmo e simples, porque tenho alguém que resolve todos os problemas que surgem, Alcione, e alguém que cuida de mim tanto quanto eu cuido dela, Raquel.

Não tenha dúvidas: seja qual for seu sonho, metade da batalha está ganha se você estiver cercado das pessoas certas. Porque, no fim, quando os desafios surgem, são elas que contam.

Penso nisso enquanto este barco atravessa o lago navegável mais alto do planeta. Mas penso também no calor. Pela primeira vez está quente aqui. Já vim para o Titicaca com temperaturas de 8 graus. Hoje, devemos ter pelo menos 25.

O grupo que está a bordo do meu barco não fica parado um só segundo. Estão todos alegres, brincando e fazendo fotografias.




É bom estar aqui, entre pessoas que já estão tornando-se amigas.

Olho para o relógio. Estamos bem perto das ilhas, agora. Em quinze minutos, o barco estará ancorando.

Vejo que o pessoal de um dos outros barcos está gravando imagens do nosso grupo e acenando. Fico curioso para saber o que está acontecendo do lado de fora do barco, que esteja chamando tanta atenção. Coloco o salva-vidas, obrigatório, e sigo para a escada que leva até o segundo andar.

Vamos ver o que essa turma está fazendo agora.



Aldo Novak
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Taypikala: onde estará Eva Maria?

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Diário de bordo: Hotel do Titicaca


A manhã chegou. O hotel deve despertar a turma toda por volta das oito horas, mas já estou desperto as 06h00.




O Hotel Taypikala é lindo e muito confortável. Além disso, estamos há poucas centenas de metros do lago Titicaca. Raquel deve acordar por volta das 7 horas, mas também precisará ensaiar (uma surpresa que teremos hoje, no lago, é uma apresentação de violino, com ela).

Alcione está no hotel ao lado, que pertence ao mesmo grupo, já que este hotel, apesar de ótimo, não tem quartos para todo o nosso grupo. Fechamos todo o hotel para nós, além de vários quartos do hotel ao lado.

Aproveito estes momentos de silêncio e calma para escutar os patos selvagens que passam por sobre o lago e assistir as imagens mentais que vão me preparar para uma apresentação que teremos no final do dia, no sítio de Silustani.

Penso também em Eva Maria.

Vou reencontrá-la hoje e, para que você não fique perdido, explico abaixo o que aconteceu ano passado, e você conhecerá essa indiazinha, de dois anos, que deu um susto em nosso grupo.

O que aconteceu ano passado


Normalmente, mantenho parte dos bastidores das viagens fora do blog. Mas, abrirei uma exceção hoje.





A menina acima é Eva Maria. Conheci Eva quando tinha pouco mais de 1 ano, em Los Uros, em 2006. Sua mãe, ao lado dela na foto, também chama-se Eva.

A maior parte dos viajantes de 2007 conheceu as duas, na ilha.

A esta altura, a maioria de vocês já sabe que eu não tenho uma agência de viagens. Na verdade, sou apenas parceiro da Terra Inca, agência de meu amigo Alcione Luiz Giacomitti, que promove viagens ao Peru e Bolívia há mais de oito anos.

Aqui, na Academia Novak, nós temos uma divisão especial, chamada Jornadas Mágicas, que envolve viagens, palestras e - algumas vezes, travel coaching.

Talvez, por isso nossas viagens sejam diferentes. Não temos interesse, na Academia Novak, em fazer 200 mil viagens para lugar nenhum. Nem a Terra Inca. Preferimos fazer poucas viagens, nas quais nós também embarcamos, e criamos roteiros cujo conteúdo seja diferente do restante. Alcione sempre organizou viagens desenhadas sob encomenda. Eu, como coach, apenas trabalho em viagens buscando metáforas naturais para meu trabalho.

Com isso, naturalmente, ganhamos menos. Mas, nos divertimos muito mais.

De qualquer modo, existem coisas que acontecem nas viagens que nos ensinam muito.

Ano passado, por exemplo, ao voltar a Los Uros, perguntei para Eva sobre sua filha, Eva Maria. Ela ficou contente por eu ter lembrado, mas disse que ela estava com um probleminha na mão. E pareceu triste.

Probleminha? Que probleminha?, perguntei.

Ela me olhou meio sem jeito, e disse que a filha tinha queimado a mão direita enquanto ela fazia uma sopa. Dois dias antes.

Os índios de Los Uros estão em uma encruzilhada cultural, ainda. Eles são índios, mas estão vivendo no século 21. Assim, têm comportamentos singelos, mas que podem ser mortais.

A nossa civilização pode aprender muito com eles, mas também podemos ensinar.

Ela perguntou se eu queria ver a menina. Eu disse que sim. E ela veio alegre. Olhei e vi uma mudança bem grande. Em apenas um ano, sua pele já estava queimada de sol. Note que ela não está bronzeada, mas queimada mesmo. Pude ver os anos de vida dela escorrendo pela exposição aos raios mortais do sol. Ano passado sua pele estava completamente diferente.

Ninguém ensina os índios que o sol pode encurtar suas vidas.

Mas isso é algo que a gente se acostuma a ver na Bolívia e no Peru. Bloqueadores solares ainda são ficção, para eles (são ficção para nós, em muitos pontos do Brasil!)

Mas o que me chocou (e que você NÃO verá, nas fotos) foi a tal queimadura de sopa. Quando a mãe levantou a blusinha da Eva Maria, eu nem sabia o que dizer. Raquel, que estava próxima de mim, perdeu a voz. A queimadura era grave. Muito grave.







Eva Maria tinha colocado a mão dentro de uma panela de sopa fervente. Não preciso dizer o que isso fez com a mão direita e o braço dela. Só de pensar nisso, já fico mais neurótico com crianças perto do fogão.

Chamei Alcione na hora. Ele viu e não acreditou. Ele perguntou quem estava cuidando dela, se havia algum médico, etc. Mas eles não tinham dinheiro para levar a pequena Eva Maria para um médico particular, em Puno, e um médico do governo... bem, se no Brasil isso é um problema, imagine em uma tribo peruana...

Então, Alcione e eu concordamos em mudar o roteiro da tarde. Eu tinha um trabalho para executar com os viajantes, em Silustani, e ele (originalmente) iria também. Mas decidimos que eu iria sozinho, com Raquel, para que ele pudesse levar Eva Maria para a cidade. E foi o que ele fez. Colocamos Eva Maria e a mãe no barco e levamos junto com a gente, para o ancoradouro. De lá, um taxi levou eles para Puno.

Alcione levou Eva Maria, com a mãe, até um consultório particular em Puno, pagou a consulta (e deixou paga duas outras), comprou os remédios, levou eles para comer e, por fim, devolveu as duas para a ilha.

Fez o que elas deveriam ter feito dois dias antes, mas por falta completa de um simples assistente social, nas ilhas, a menina poderia ter perdido os movimentos da mão. Não sei a aparência que terá sua mãozinha mas, como ela é muito jovem, pode ser que fique bem, quando crescer.

Este ano sei que as coisas estarão mudadas. As ilhas de Los Uros têm uma assistente social, agora, e até uma das ilhas têm um pequeno posto de enfermaria, montado por uma igreja. Mas, ano passado, eles não tinham como fazer nada, exceto ir para Puno, como fizemos.

Alcione aproveitou para fazer outra coisa: comprar o material escolar para todas as crianças da ilha, para todo o ano. Ele não deu dinheiro, porque isso pode ser complicado e arriscado, em qualquer lugar do mundo. Na verdade, ele foi até a cidade e comprou tudo, dos livros, cadernos e lápis até as mochilas. E entregou tudo para os moradores da ilha, antes de voltar a se reunir conosco.

Fico aqui imaginando se as tais agências de turismo que levam milhares de brasileiros ao Peru se preocupam com essas coisas. O que vejo é muito diferente. Vejo agências caça-níqueis que jogam os brasileiros lá como formigas em uma plantação. Poucas se preocupam em alguma responsabilidade social, pelo caminho. Só brigam pelo preço mais baixo, para socar mais e mais brasileiros lá. E salve-se quem puder.

Por isso trabalho com a Terra Inca.


ALGUMAS SEMANAS DEPOIS


Depois que o texto acima havia sido publicado ano passado, aqui no blog da viagem, recebi muitos e-mails com comentários sobre a pequena Eva Maria. A maioria, perguntando como ela estaria.

Felizmente, depois do atendimento médico ela está passando bem. Abaixo, mais uma foto, com Alcione, Eva Maria e sua mãe, Eva.

Foi tirada logo depois dela ter sido atendida em Puno. A mãozinha já estava tratada. Ela ainda estava chorando, porque ficou assustada, mas já tinha recebido, finalmente, os cuidados médicos!




Agora, voltando aqui para o dia de hoje, me pergunto como ela estará. Dentro de três horas, estaremos saindo para visitar a Ilha de Los Uros novamente e espero que ela esteja bem.

Logo sabermos, eu e você.

Enquanto isso, continuo a escrever e escutar os patos selvagens, que cortam o lago. É hora de fazer meus exercícios matinais. Com a trilha sonora maravilhosa deste lugar.

Hiran, nosso superfotógrafo, me passou esta foto, que tirou do lago.



É assim que começo o dia, aqui no Peru. E desejo um ótimo dia, para você, que está no Brasil ou em outros pontos do mundo, lendo este blog.



Aldo Novak
Coach, conferencista e viajante ocasional

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Chegando ao hotel do Titicaca

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Diário de bordo: Hotel do Titicaca


Deixamos a Bolívia para longe. Acabamos de chegar em nosso hotel, localizado às margens do Lago Titicaca, considerado o lago navegável mais alto do mundo.

Colocamos a bagagem nos apartamentos e vamos todos para o restaurante, onde um buffet completo nos aguarda. E não apenas isso.

Alcione também providenciou uma banda típica peruana para "acalentar" nossa entrada no Peru. Durante algum tempo, muitos de nós ainda olhavam a deliciosa comida sem dó...

Realmente, era difícil resistir a beleza e ao sabor do jantar. Veja o Décio, olhando para a próxima garfada... o que ele está pensando?

Mas, depois de algum tempo, o foco passou totalmente para a banda peruana que nos presenteava com o melhor das canções andinas.

A festa foi total. Além de ótima, a música acabou por inspirar alguns dos nossos incanautas, que também decidiram fazer parte do show.

Décio, que já tinha dados suas garfadas, foi um dos primeiros a querer fotografar suas habilidades musicais.

Só há um probleminha. Ele não tocou nada. Só fez de conta!

Depois dele, a mania pegou. Logo em seguida a Márcia decidiu fazer o mesmo. Na foto abaixo, em que ela parece estar tocando, estava é atuando.

Mas não foi a única. Logo, outros incanautas seguiram seus passos e os músicos acabaram posando como figurantes!


Como não tenho aqui as fotos deles, é melhor ir parando. Vou apenas colocar a foto da Aléssia e do Laércio (abaixo) e, em seguida, a foto de parte do pessoal cantando e dançando com a banda.


Foi um jantar maravilhoso, alegre e com todos participando da festa.



Mas agora é hora de dormir. Estou cansado e amanhã será um dia muito especial. Visitaremos a ilha de Los Uros, pela manhã, e a belíssima Silustani no período da tarde.

E teremos atividades do Alcione, da Raquel e minha.

Tenho que me preparar.

Boa noite, ai no Brasil!


Aldo Novak
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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Acertando o fuso interno da Jornada

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Diário de bordo: Adeus Bolívia!


Deixamos a Bolívia para trás, e com ela um pouco de história.

Este é o segundo dia da viagem, mas o primeiro fora do Brasil - impressionante, mas estamos apenas há 1 dia, aqui, e tanta coisa já aconteceu!

Os próximos nove dias de viagem não terão a mesma altitude, por isso respiraremos melhor e poderemos comer normalmente. Também não teremos mais as centenas de pessoas cruzando nossos caminhos, forçando-nos a olhar para todos os lados, com as preocupações que trazemos do Brasil. Pelo contrário. A partir de agora, e nos próximos 9 dias, a previsão é de que o passeio seja muito mais calmo.

Aqui vale um comentário. Esta é a ultima vez que devemos seguir este caminho, pois a Terra Inca tem um roteiro ligeiramente diferente para 2009. Alcione, que já faz este caminho há mais de oito anos, redesenhou os primeiros dias de viagem e, a partir do próximo ano, conseguimos tornar a viagem ainda mais marcante, em seus primeiros dias.

Por isso, o blog do ano que vem já mostrará novidades, para a Jornada Mágica a Machu Picchu. Acho que vou sentir saudades deste povoado fronteiriço, com a energia e o caos que toda fronteira terrestre tem.

Olho para o relógio e ajusto o fuso horário. Na Bolívia estávamos duas horas mais cedo que no Brasil. Normalmente é apenas uma, mas o horário de verão mudou isso. Agora, no Peru, voltamos mais uma hora. Quando eu tiver que ligar para o Brasil, tenho que atentar para a diferença de três horas de fuso.

Algumas pessoas perguntam o que acontecerá agora, ou nas próximas horas. Michel (foto) é sempre preocupado com os procedimentos e os próximos passos da jornada.

Acho isso interessante, porque eu próprio sou como ele, mas sei que para que possamos tirar o máximo do aqui e agora, temos que nos desprender dos processos de tempos e movimentos que encontramos no Brasil.

Michel me lembra o capitão Jean-Luc Picard (foto), comandante da nave estelar Enterprise, em Jornada nas Estrelas - A Nova Geração. E, como é Belga (o capitão do filme é francês), parece que estou viajando com Jean-Luc em pessoa.

Até o modo de falar de ambos, assim como algumas frases, são parecidas. Compare. Tire a barba de um e coloque no outro.

Troque as roupas e teremos o melhor capitão de Jornada nas Estrelas viajando em nossa Jornada Mágica! Será que ele voltou no tempo e está viajando disfarçado conosco? (piadinha para os entendidos em Star Trek..)

Esqueça o relógio - disse Alcione

Lembro-me que, na primeira viagem que fiz para Machu Picchu, ainda como mais um viajante apenas, Alcione já dizia: "Aldo, deixe o relógio na mala. Quanto menos você olhar para ele, mas vai olhar para os lugares que estivermos visitando e as experiências que viver".

Ele estava certo. Nos anos que seguiram pude observar os viajantes que nos acompanhavam e sempre notei que aqueles que deixavam o Brasil e os comportamentos aprendidos no Brasil, tiram o máximo da viagem.

Cris, apelido da Maria Cristina Zala Alves, na foto à direita, deixa a bola rolar e parece não se importar muito com os horários ou o que vamos fazer a seguir.

Aprendo sempre com incanautas assim, que sabem aproveitar tudo o que estiver acontecendo - previsto ou imprevisto. Como na vida.

Mas, minha natureza tende a ser um pouco diferente, ainda. Por isso vejo um pouco de mim mesmo em Michel ou no Olavo (foto à esquerda).

Olavo é quieto, pensativo e analítico. Sabe o que dizer e não costuma falar sem que algo preciso deva ser dito.

Simpático e boa gente, Olavo segue conquistando os incanautas, um-a-um.

Em El Alto, onde foi tirada esta foto, ele foi um dos que se manteve viajando para dentro e buscando suas próprias sensações.

Minha tendência ainda é de controlar todos os detalhes, até quando estou em uma viagem. Naturalmente, estou aqui trabalhando, como conferencista e acompanhante do grupo. Eu olho para o relógio a cada 20 minutos, preencho fichas de análise, escrevo pensamentos e ainda faço o blog. Me reúno com Raquel a todo o momento e troco informações com o Alcione pelo rádio comunicador (ele está no ônibus número 2) sempre que necessário.

Checo meu Nextel, pois minha editora pode me chamar a qualquer momento para acertar detalhes do lançamento de um livro meu, para o próximo mês. Além disso, vou ajustando minha palestra (prevista para o Valle Sagrado) de acordo com algumas peculiaridades que vou encontrando, no caminho e nos incanautas.

Mas eu não estou fazendo turismo. Estou aqui para ajudar os incanautas a terem uma experiência fascinante e única. Os participantes podem - e devem - relaxar, olhar os campos de quínua que pintam o horizonte e as montanhas andinas, além de observar o lago Titicaca, que já podemos ver do lado de fora da janela.

Ou, podem fazer como Hiran (na foto ao lado), que silenciosamente observa e vive tudo, apontando sua câmera calmamente para registrar momentos que só podem ser vistos pelo paradigma de um fotógrafo.

Esta viagem está uma delícia.



Aldo Novak
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A fronteira: O velho oeste é aqui

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Diário de bordo: O "velho oeste é aqui" - Dia 2


Saindo de Tiwanaku, encontramos vendedores e artesãos locais. Todos nós avançamos nas compras. Blusas e luvas que custam dez vezes mais, no Brasil, vão sendo compradas por todos os Incanautas.


Alguns de nós levamos, também, pequenos totens do deus sol, da pirâmide de Akapana e enfeites que serão encontrados apenas aqui, por um preço baixo.

Já tenho quase tudo, comprado nas viagens anteriores, mas compro uma flauta andina para meu irmão.

Leila e Ilane vão se divertindo com a turma de compradores.

Ilane, aliás, levou somente uma pequena mala (metade do tamanho de um mala de bordo) e disse que tudo o que era importante estava lá! Isso é que é viajar leve!

Em seguida, vamos em direção à fronteira.

Ao chegarmos no ponto máximo, da fronteira boliviana, todos nós temos que descer dos ônibus (nosso grupo é tão grande que está em dois), carimbamos nosso passaporte com a saída da Bolívia e caminhamos até o outro lado da ponte. Aqui, carimbamos o passaporte de entrada no Peru.

Parece fácil, mas só quem já cruzou esta fronteira sabe como é difícil.

Se você já desejou estar no “velho oeste”... este é o lugar.

Caos, bagunça e uma certa tensão, para quem anda sozinho. Nas fotos abaixo, tiradas pela Suzane, dá para sentir um pouco do que é essa fronteira entre a Bolívia e o Peru.


Veja o trânsito de "bicicletas de carga". É mais parado que São Paulo em hora do hush. Os "ciclotáxis" estão em todos os lugares e o preço é acertado entre o passageiro e o "ciclomotorista" no momento do embarque.



Há centenas de pessoas, vendedores de galinhas, frutas, pequenos artesanatos e poucos policiais.



Gente de todos os lugares. Já estamos acostumados ao lugar, nós da Terra Inca e da Academia Novak, mas mesmo assim, montamos uma verdadeira operação de guerra para atravessar.

É até emocionante, para parte do grupo.

Alcione segue na frente do grupo, liderando a fila indiana e contando cada um dos incanautas, até a saída da Bolívia. Em seguida, todos vão seguindo para o posto de entrada no Peru, para o carimbo oficial do país. Raquel segue andando de um lado a outro da fila, dando suporte ao grupo, enquanto eu fico em último, para garantir que ninguém falte.

Usamos, Alcione, Raquel e eu, walkie-talkies para saber se está tudo bem, em cada ponto, além de monitorarmos qualquer pessoa que se aproxime e que não seja do nosso grupo. Essa é aquela hora em que a gente faz cara feia para quem chega perto.

Os motoristas e os guias locais também usam walkie-talkies, para que toda a operação seja feita com calma e sem estresse.

Nunca tivemos problemas com o pessoal da “fronteira”, mas não gostamos de dar chance para nada.

Tudo corre como um relógio, mas as meninas do nosso grupo são literalmente cantadas pelos policiais da fronteira sem nenhum pudor. Os policiais bolivianos e peruanos representam uma casta de poder, nestes países (os uniformes dos policiais bolivianos são dignos da Swat americana), e os dois países são extremamente machistas. Como as brasileiras são mesmo lindas, os policiais da fronteira “não perdoam” nenhuma delas. É cantada para todos os lados; "Brasileira linda!", "Você não quer um namorado boliviano/peruano?"... e coisas assim, ditas bem alto para todo mundo escutar, são comuns por lá. Isso, DENTRO das repartições públicas, na hora em que eles estão para carimbar os passaportes...

E nem pense em ficar com cara de quem não gostou. Eles batem o carimbo de "vetado" e você volta para casa rapidinho... É melhor aceitarem os "elogios", meninas.

Todas as "brasileiras lindas" saem rindo. Décio e Renata (foto) não param de rir. Ela recebeu uma cantada dos policiais. Ele não... rsss, até porque as policiais femininas são extremamente profissionais. Apenas os homens passam dos limites...


Nossos ônibus cruzam a fronteira e nos encontram do outro lado. Entramos nos veículos e partimos para a próxima parada.

Ao cruzarmos a fronteira, deixando a Bolívia, entramos em um outro mundo. O Peru é magnífico. E os próximos dias serão inesquecíveis.



Aldo Novak
Coach, conferencista e viajante ocasional

Jornada Sagrada Inca & Nazca Misteriosa

blog oficial http://JornadasMagicas.Blogspot.com

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Mistérios de Nazca
Novembro de 2008
(http://www.NazcaMisteriosa.com.br)

Conheça o Peru misterioso, romântico e cheio de aventuras. Venha jantar sobre o Oceano Pacífico e passear ao lado de milhões de pássaros, leões marinhos e pinguins. Participe de um passeio pelas dunas do deserto peruano ao anoitecer, e venha jantar sob o luar das estrelas, com uma banda de músicos só para nós em tendas armadas no meio do deserto. Vamos sobrevoar as misteriosas figuras no solo de Nazca com um avião fretado e, no dia seguinte um helicóptero vai descendo no hotel para levar você em um segundo sobrevôo. E isso é apenas o começo.


Jornada Sagrada Inca

Carnaval em Machu Picchu ( http://www.JornadaInca.com.br)

Visite a pirâmide Aymara, sinta a energia dos índios das ilhas de Los Uros no lago Titicaca, viva o ar romântico de Cusco e a imponência da fortaleza de Saqsaywaman. Descubra a maravilhosa feira artesanato de Pisac e a história de amor mágico de Ollantaytambo. Visite Machu Picchu duas vezes, relaxe nas piscinas de águas vulcânicas e viva a experiência de realmente conhecer o império Inca.


Viajando para fora. Olhado para dentro.
Mudando por inteiro em uma jornada inesquecível


Jornadas Mágicas http://www.JornadasMagicas.com.br

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O que aconteceu nos Andes...

Blog dos Incanautas 2008

Bolívia, saindo de La Paz e indo para El Alto, dia 02 – manhã

As pessoas que mais conseguem aproveitar a viagem são aquelas que quebram o paradigma de isolamento do ego que aprendemos a vida inteira. Quem entende que somos todos um, absorve sempre mais de cada Jornada Mágica.

Como coach, apresento algumas dinâmicas que marcam o grupo, neste sentido. Alcione Giacomitti (foto abaixo) é escritor e especialista na cultura Inca, e usa tais elementos para que os viajantes tenham a melhor experiência de cada jornada.


Alcione, líder do grupo, explicou que nestes 4028 metros a jornada oficial realmente começa, embora a viagem tenha começado, para todos nós, desde o momento no qual tomamos a decisão de embarcar. Aqui, ele destacou a importância em embarcarmos em uma viagem interior. Em seguida, entregou uma essência, produzida pelo Xamã El Puma e pediu que passássemos nas mãos. Desenvolveu mais 20 minutos de atividades.



Estamos a 4.050 metros de altitude! Só para comparar, isso é metade da altitude do Everest, que está a 8.749 metros acima do nível do mar.




Nós estamos mais altos que o Monte Fuji, no Japão. O Fuji, considerado a uma das 35 maiores montanhas do planeta, tem 3.776 metros de altitude. Nós estamos 334 metros acima dele.


Por razões meteorológicas não temos neve neste ponto, mas falta oxigênio.

A respiração torna-se mais acelerada e profunda, na mesma medida em que o corpo detecta menos oxigênio no sangue. Aqui em El Alto, temos 60% do oxigênio de uma praia qualquer brasileira. Por isso, os rins eliminam mais água, para corrigir a acidez do sangue, causando uma leve dor de cabeça, no primeiro dia de viagem, e há maior produção de glóbulos vermelhos, para compensar. A freqüência cardíaca também aumenta.



Isso acontece em qualquer cidade que fica em um ponto tão alto, nas montanhas. Amanhã nosso corpo já estará começando a adaptar-se.

Para entender melhor a nossa altura, imagine-se em uma praia. Agora olhe para o céu e imagine uma parede de 4 quilômetros de altura bem na sua frente. Agora, coloque El Alto.... lá... no alto... Estamos no topo. Alto mesmo, não é?

Este ponto está praticamente na metade da altura do assustador K2, no Everest, entre o Paquistão e a China.

De qualquer modo, esse é um dos pontos mais altos que visitaremos. E lindo, também. Depois daqui, a maioria dos outros pontos da viagem são "ladeira abaixo".

Os Andes são assim mesmo.

Depois da atividade especial, que durou 40 minutos (20 dos quais apresentados por Raquel e eu, na foto abaixo), alguns incanautas relataram por escrito suas opiniões:






“Achei o lugar lindo, me emocionei e aprendi bastante. Está sendo ótimo”
– Hamilton Matta










“Experimentei uma sensação de comunhão com o grupo e com o universo” – Leila Bellomo







“Senti uma profunda gratidão por estar neste lugar sagrado e tão significativo. As vivências do Aldo são sempre positivamente surpreendentes e a energia do grupo combinada com a proposta da dinâmica, me fez restabelecer meu bem-estar. Adorei!” - Márcia Sakovic




“Fiquei surpresa com a atividade dada pelo Aldo. Me mostrou algo que está acontecendo na minha vida e que preciso valorizar. Confiar no desconhecido ajuda a abraçarmos novos paradigmas e descobrirmos novas possibilidades”
– Aléssia Camilo







“Reencontrei minhas intenções e voltei para mim mesma” – Ilane Gears









“Me senti mais próxima de Deus... nesta belíssima imensidão. Começamos a analisar o que realmente somos e o que realmente podemos fazer melhor para não passarmos simplesmente pelo mundo, como mais um ser que vem e vai” – Camyla Barbosa







“Foi uma boa oportunidade para uma meditação” - Tuca








“Me senti uma parte pequena de um todo totalmente em harmonia, trocando energia e sinergia com o planeta”- Maristela da Silva Lopes








“Abandonei o discurso do sagrado para incorpora-lo, misteriosamente me aqueci no meio do gelo. No topo do mundo o inicio do meu ser” – Sheirley Salles













“Senti a presença de Deus, a energia da mãe Terra e agradeci pela vida e por este momento” – Suzane Oliveira









“Me senti completamente parte do mundo. Todos os trabalhos feitos hoje comigo e com o grupo foram de grande reflexão, particularmente especial para mim, pois pude silenciar minha mente e usufruir de todo esse lugar! Foi um excelente exercício para estar no aqui e no agora! Fantástico”- Renata Schiffler








“Neste lugar em finalmente me senti fora do Brasil e no meio de uma outra cultura. Contemplar os Andes e sentir seu vento tocando o rosto foi uma experiência fantástica.

Ter a oportunidade de experimentar uma vivência em um local tão alto será sempre inesquecível.
– Helder Amarante











“No topo do mundo eu mergulhei no meu coração e descobri mais o caminho do amor” – Kátia Dohir









“Reconhecer que sou filha da Mãe Terra é ser amiga do vento; É prosperar a todo momento e, neste “todo momento” poder ser por inteira. Vento, vem liberando meus pensamentos, trazendo centramento. Sou viva. Viva como vento!” - Adriana Guimarães









“Cavalguei uma lhama rumo à uma paz imensa” - Regina Martins de Camargo








"Senti uma energia muito forte e o coração acelerado, com uma completa harmonia com a natureza" - Marta Helena de Macedo Tostes











“O silêncio a paz e a solitude deste lugar nos leva para nosso interior, para visitar nossos sentimentos”- Décio de Abreu






Aldo Novak
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