quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Com que roupa viajar para Nazca?
Estou já separando as coisas e colocando nas malas.
Falta pouco. Na medida do possível, os detalhes irão sendo postados aqui.
Ontem recebi um contato da Nazcanauta Ornize Rocha pedindo sugestão de roupas para usar na viagem.
Foi uma ótima pergunta que sempre devemos fazer antes de uma viagem. Como estou sempre entrando e saindo de aviões, em vários pontos do Brasil, sempre penso nisso.
Entretanto, neste caso, isso pode ser difícil, porque cada pessoa usa roupas diferentes e tem sensibilidades diferentes quanto a temperatura. Uma opção mais simples é eu passar os dados térmicos da viagem. Já respondi para o grupo (temos uma lista fechada, entre todos os viajantes), mas resolvi incluir no blog estas informações que podem ser muito úteis para quem não vai conosco.
É bom saber que a temperatura MÉDIA mensal em fevereiro, para a região para a qual vamos, varia (durante o dia) entre 15 à 30 graus. De madrugada pode cair para 10 graus em fevereiro. Então, pode ser difícil prever algo. Por isso uma jaqueta de frio boa e luvas são ótimas opções, mas você deve considerar sair sempre com uma camiseta por baixo, porque pode ficar quente, conforme o dia vai se aproximando das doze horas.
Somente a chuva é uma preocupação que não precisamos ter. Provavelmente, não veremos chuva alguma porque em Nazca há anos em que não cai uma gota...
Nazca é um dos desertos em que menos chove em todo o mundo.
Na verdade a chuva cai, em média 15 minutos por ano – cerca de 1 centímetro cúbico em 12 meses – o que torna as linhas praticamente indestrutíveis pelos milhares de anos em que existem.
De resto, creio que o mais importante é que todos nós estejamos vestidos com conforto. Sapatos baixos ou tênis, roupa larga e uma blusa quenteç.
Tenho certeza de que esta viagem será maravilhosa!
Aldo Novak
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Arqueólogos encontram pedras sagradas dos incas no Peru
Fazendo escavações no topo de uma montanha onde os incas realizavam rituais sagrados, os especialistas encontraram as três pedras ancestrais, objetos sagrados que, na crença inca, representavam a conexão entre o mundo dos ancestrais e o Sol.
Nenhum exemplar das pedras --descritas por cronistas espanhóis que chegaram à América no período das grandes navegações e vistas em desenhos feitos no período-- havia sido encontrado antes. Elas têm 35 centímetros de altura e formato cônico, pesam vários quilos e precisam ser carregadas com ambas as mãos.
A equipe de arqueólogos incluiu cientistas da Universidade Nacional de Huamanga, no Peru, do Museu Britânico e das Universidades de Reading e de Londres, no Reino Unido. "Acreditamos que essas pedras, e as plataformas onde foram encontradas, guardam o segredo do poderio inca"", disse o especialista do Museu Britânico Colin McEwan à BBC Brasil.
RELATOS HISTÓRICOS
Os cientistas trabalhava há duas semanas a altitudes de entre 3.600 metros e 5.000 metros quando as pedras foram localizadas. "Estou falando de arqueologia radical, era difícil trabalhar e até mesmo respirar lá em cima", disse McEwan.
Os incas acreditavam que seus ancestrais, os fundadores da civilização, haviam sido convertidos permanentemente em pedras. Após a chegada dos colonizadores espanhóis, cronistas descreveram, em seus relatos históricos, importantes eventos públicos na praça central da capital do Império Inca, Cuzco.
Nessas ocasiões, o rei inca ficava sentado em uma plataforma elevada, de onde observava as celebrações. Oferendas líquidas de chicha (uma bebida fermentada feita com milho) eram feitas por meio de uma abertura vertical feita na plataforma.
Quando o rei não estava presente, uma pedra sagrada era colocada no assento onde ele deveria estar sentado para representar o poder da dinastia inca.
DEUSES DA MONTANHA
"A capital inca, situada entre altitudes de 2.500 e 3.600 metros, era bastante alta", disse McEwan. "Mas a expansão do império inca implicou na conquista de altitudes ainda maiores, onde viviam as lhamas e alpacas, entre 3.600 metros e 5.000 metros".
Fonte de alimento e de lã para tecelagem, além de importante meio de transporte, grandes rebanhos de lhamas e alpacas eram vitais para a sobrevivência do império.
McEwan e a equipe de arqueólogos acreditam que isso explica a presença, nos cumes de várias montanhas, de cerca de 40 plataformas cerimoniais, símbolos do controle inca sobre esses territórios.
Com a ajuda do arqueólogo peruano Cirilo Vivanco Pomacanchari, da Universidade Nacional de Huamanga, que vem progressivamente localizando e mapeando as plataformas em locais remotos, a equipe chegou ao local onde as relíquias foram encontradas.
Segundo McEwan, eles não tinham qualquer ideia do que poderiam encontrar. "Esses locais eram tão sagrados que os incas não queriam deixar qualquer traço visível da presença humana neles", disse. "Ao escavar o chão da plataforma, encontramos amostras de solo trazidas de diferentes regiões, cuidadosamente dispostas."
Mais ao fundo, cerca de 2,5 metros abaixo da superfície, a equipe encontrou uma cavidade que havia sido escavada na rocha sólida. "Quando escavamos, descobrimos três dessas pedras, cuidadosamente colocadas com as pontas juntas, como um tripé, apontando para baixo, indicando a conexão com o mundo dos ancestrais".
BENEVOLÊNCIA?
Questionando teorias segundo as quais os incas seriam "socialistas", McEwan disse que seu império foi construído com astúcia e violência. "Quando negociavam com um líder local, os incas lhe ofereciam a opção de governar localmente, mas ele era obrigado a pagar impostos."
Se a oferta não era aceita, o poderio inca dizimava a população masculina e transferia os sobreviventes para outros locais, cortando seus vínculos com a terra e meios de subsistência.
As plataformas e as pedras ancestrais, parte do arsenal ideológico inca, eram um instrumento-chave de controle imperial.
"Sabíamos que os incas deveriam ter razões importantes para colocar essas plataformas nesses locais, próximos dos cumes sagrados e permitindo uma visão ampla de todo o horizonte à volta. Nós acreditamos que eles obrigavam a população local a trazer (as amostras de) solo e as colocavam nas plataformas como símbolos do domínio inca."
Os especialistas calculam que essas plataformas teriam sido construídas por volta de 1.400, durante a conquista daqueles territórios pelos incas, antes da chegada dos espanhóis.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Aniversário do blog de Nazca
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Não é apenas em Nazca que existem as estranhas linhas pelo deserto.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Viajar, por Amyr Klink
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Vinte viajantes confirmados! Mais dez vagas!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Expo Peru acontece em novembro em São Paulo
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Novas regras para alfândega já estão valendo
domingo, 3 de outubro de 2010
15 minutos de chuva por ano em Nazca
terça-feira, 28 de setembro de 2010
A Beleza de uma viagem assistida
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Por que não Machu Picchu durante o carnaval?
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Os incas conheciam outro idioma?
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Quais os sites da Terra Inca e da Viagem para Nazca?
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Nazca ou Nasca?
Na foto acima vemos o famoso "colibri", desenhado no deserto. Muita gente conhece a imagem, mas não o país em que fica.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Amigos de viagens
domingo, 19 de setembro de 2010
Nazca 2011 lançada
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Primeiro de Abril em Machu Picchu
Recebemos uma ótima notícia ontem, dada pelo ministro de comércio exterior do governo peruano: segundo ele, Machu Picchu será reaberta para visitação internacional a partir do dia primeiro de abril.
Uma escolha desastrada de data, certamente. Em todo o mundo este dia é considerado o dia da mentira e isso deve atrapalhar a divulgação de reabertura de um dos maiores ícones do turismo em toda a América Latina.
Ainda assim, a notícia é muito boa. Nosso grupo embarcará dezenove dias depois, a partir de Guarulhos. Será a décima vez que visito a cidade sagrada inca.
Na foto abaixo, estou ainda chegando ao Valle Sagrado. Lembro que estávamos parando em um mirador para podermos observar a beleza da região em um dia especialmente agradável.
Algo me diz que será uma viagem maravilhosa. O grupo já está montado e estou começando a preparar um trabalho de acompanhamento diferente do que fiz nas viagens anteriores.
Falta pouco.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Machu Picchu em maio
É impressionante o número de telefonemas, e-mails e contatos pessoais com amigos e leitores preocupados com o que ocorreu em Machu Picchu – as maiores chuvas dos últimos 35 anos, segundo o governo peruano.
A maioria das pessoas pensou que eu estava lá com nosso grupo, pois das últimas nove vezes em que visitei Machu Picchu, oito foram no carnaval.
Na foto abaixo, eu e Raquel Doretto no aeroporto internacional de São Paulo, pouco antes do embarque.
Mas o nosso carnaval ainda não cheg0u e nosso grupo nem havia embarcado ainda. Por isso, nossos incanautas ainda estavam preparando-se para o embarque.
Depois de consultar os serviços peruanos, a empresa que controla os trens, os guias que residem na cidade de Cuzco e as fontes do governo em Cuzco, a operadora Terra Inca (que me contrata para acompanhar os grupos de brasileiros e opera no Peru há mais de dez anos) decidiu apenas adiar a viagem em 12 semanas.
Isso dará o tempo necessário para que a linha férrea e os serviços sejam restabelecidos e coloca nosso grupo em uma época em que as chuvas são muito leves, quando há.
Por isso, agora minha palestra no Valle Sagrado foi transferida para o dia 23 de maio (esta data ainda deverá ser confirmada, mas se não for no dia 23, deve ser dia 22 ou 24) e os incanautas embarcarão dia 19 a 28 de maio.
As confirmações ocorrerão nos próximos dias, mas já informei a minha equipe que este período deve ser bloqueado, evitando que quaisquer outras palestras sejam agendadas.
Até onde sei, não há mais vagas para esta viagem. Mas, se a operadora conseguir outras vagas, certamente informarei aqui.
Informações atualizadas sobre esta nova viagem podem ser encontradas em http://www.JornadaInca.com.br
Coach
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Redes de hotéis internacionais invadem Peru
Diário de bordo: redes de hotéis internacionais invadem Peru
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Missão das Nações Unidas em Machu Picchu
A visita faz parte dos acordos realizados em julho entre o governo peruano e a UNESCO, com disposições sobre um sistema de vigilância sobre os riscos ocasionados por uma utilização sem controle no âmbito turístico. A organização internacional não nega sua preocupação pelo estado de conservação do complexo.
AE
segunda-feira, 31 de março de 2008
Recepção dos Índios nas ilhas
Diário de bordo: Mais que uma ilha da fantasia
Faltam menos de 30 segundos para nosso barco ancorar, ao lado da ilha Santa Maria, no "arquipélago" de Los Uros. As casinhas, sempre novas devido a necessária troca da palha de totora, lembram casas de brinquedo.
Eis a ilha Santa Maria.
Talvez eu volte aqui, em algum momento do futuro, para passar ao menos quinze dias entre os índios. Minhas visitas são sempre muito rápidas, sempre deixando gosto de "quero mais".
É bom estar de volta.
A alegria dos moradores de Los Uros é contagiante. Mesmo estando aqui apenas uma vez a cada ano, sempre conto os minutos para olhar as ilhas e ver os índios acenando, enquanto nosso barco se aproxima.
Note como lembra um "colchão", colocado sobre as águas do lago. Nossa, como é bom estar aqui, longe dos telefones tocando, dos prazos, dos desafios e de inúmeras pessoas cobrando tudo para "ontem". Para dizer a verdade, o fato do celular, do rádio Nextel e da internet não funcionarem direito aqui é uma benção.
É impressionante como os índios de Los Uros são alegres, quase ingênuos. Coisa que raramente encontramos em nossas cidades "modernas' e em grande parte da sofisticação esnobe que a gente encontra nas pessoas ditas "civilizadas".
Se você prestar atenção, verá que as roupas têm basicamente o mesmo modelo, em diferentes cores. As meninas também vestem roupas semelhantes, enquanto os homens usam trajes mais simples - aliás, como em todas as culturas.
Na maravilhosa foto acima, feita pelo Hiran (não me canso de admirar as fotos dele), podemos ver onde as mulheres colocam as roupas para secar, do lado de trás das ocas. Toda a comunidade partilha as áreas principais (existe apenas uma cozinha, por exemplo, que todas as mulheres usam para preparação das refeições).
O sorriso deles está sempre lá, não importa quando eu venho aqui. Parece que sempre estão alegres, animados e positivos. Isso contagia todos que os conhecem, dando uma carga positiva em cada um de nós.
Este lugar é mesmo mágico. E acabamos de chegar. O passeio começa agora.
Aldo Novak
Coach, conferencista e autor
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Jornada Sagrada Inca & Nazca Misteriosa
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Mistérios de Nazca
Novembro de 2008 (http://www.NazcaMisteriosa.com.br)
Conheça o Peru misterioso, romântico e cheio de aventuras. Venha jantar sobre o Oceano Pacífico e passear ao lado de milhões de pássaros, leões marinhos e pinguins. Participe de um passeio pelas dunas do deserto peruano ao anoitecer, e venha jantar sob o luar das estrelas, com uma banda de músicos só para nós em tendas armadas no meio do deserto. Vamos sobrevoar as misteriosas figuras no solo de Nazca com um avião fretado e, no dia seguinte um helicóptero vai descendo no hotel para levar você em um segundo sobrevôo. E isso é apenas o começo.
Jornada Sagrada Inca
Carnaval em Machu Picchu ( http://www.JornadaInca.com.br)
Visite a pirâmide Aymara, sinta a energia dos índios das ilhas de Los Uros no lago Titicaca, viva o ar romântico de Cusco e a imponência da fortaleza de Saqsaywaman. Descubra a maravilhosa feira artesanato de Pisac e a história de amor mágico de Ollantaytambo. Visite Machu Picchu duas vezes, relaxe nas piscinas de águas vulcânicas e viva a experiência de realmente conhecer o império Inca.
Viajando para fora. Olhado para dentro.
Mudando por inteiro em uma jornada inesquecível
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segunda-feira, 24 de março de 2008
Inacreditável: Dançando no Titicaca
Diário de bordo: Finalmente...
Subo ao deck superior do nosso barco e descubro a razão de tanta algazarra, do outro grupo. É que nossos passageiros estão fazendo a "dança do siri", que virou febre em alguns lugares. Note que o outro barco também resolveu entrar na dança, e agora temos dois barcos com brasileiros dançando, no lago Titicaca.
Apesar de ser uma viagem com inúmeros momentos de silêncio e introspecção, parece que o grupo decidiu ser agora o momento de deixar a alegria fluir. Aliás, o grupo todo está muito alegre.
E olha que nós estamos acima dos 3.800 metros de altitude! E os grupos estão dançando e cantando! Como o silêncio do Titicaca é enorme... a experiência para cada um deles se torna ainda mais inesquecível.
Eu gravei em vídeo este momento, mas não dá tempo de postar no blog agora. Se conseguir farei isso nos próximos dias.
Claro que algumas vezes, podemos ver alguns dos incanautas em momentos nos quais estão em suas viagens interiores, como Laércio que, enquanto navegávamos em direção às ilhas, olhava para o horizonte sorvendo a experiência.
No mesmo momento, a sempre sorridente Aléssia parecia estar em uma lancha, no Rio de Janeiro!
Ficamos batendo papo por mais alguns minutos, mas as ilhas se aproximam. E já podemos avistar a primeira, no horizonte. O barco capitânia, com nosso líder Alcione Gicaomitti, já se aproxima das ilhas. Nós estamos logo depois dele.
Chegamos. Estamos em Los Uros.
Aldo Novak
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sábado, 22 de março de 2008
Pensamentos de bordo
Diário de bordo: Finalmente...
Durante vários dias, desapareci aqui do blog. Felizmente, agora poderei voltar a postar novamente, pois escrevi usando o velho método, de papel e lápis, para poder simplesmente transferir o texto para cá, quando voltasse a ter conexão com a internet.
Antes de tudo, vou continuar de onde parou minha mais recente entrada no diário.
Nosso grupo de Incanautas, agora chamando-se uns aos outros de incamigos, entrou a bordo dos três barcos. Engraçado como cada viagem é diferente das outras. Mas há coisas que se repetem, já que todos os anos estou aqui. Dentro de alguns dias estaremos entrando em Cusco, e estaremos nas mãos competentes do Xamã Mário El Puma. Ele é um fator imutável, aqui. Assim como o lago, que também nunca muda.
Alcione, embora esteja em todas as viagens, foi mudando de jornada para jornada. Parece que, de certo modo, a diminuição do estresse o torna mais alegre. Ele é muito dedicado ao funcionamento pleno da jornada, operando no 220 desde o aeroporto, no embarque, até o retorno.
O estresse de quem organiza um projeto como este é muito grande, e ele fica com quase todo o peso. Eu fico com a parte fácil, que é estar com as pessoas, fazer fotos e aplicar algumas metáforas. Além de escrever nosso diário, é claro.
Admiro a dedicação que ele tem e, considerando o trabalho que sobra nas costas dele, é admirável que ele tenha iniciado essas viagens, há quase uma década, de forma totalmente emocional. Em meu novo livro, "O Segredo para Realizar Seus Sonhos", conto exatamente como tudo começou, no projeto da Terra Inca.
Alcione trabalha o tempo todo, fazendo em um dia o que eu levaria uma semana para realizar. Seu foco está em que todos nós tenhamos as melhores experiências que possamos ter. Além disso, ele consegue escrever livros magníficos. Seu livro mais recente chama-se Noites Mágicas em Machu Picchu e é uma deliciosa fábula sobre pessoas que buscam algo nas montanhas que visitaremos.
E também há Raquel. É difícil falar dela porque, no fundo, ela é uma das poucas pessoas com quem converso sobre qualquer assunto, e ela sempre tem algo de útil a acrescentar. Mesmo quando não diz nada.
Uma esponja de aprendizado, Raquel domina rapidamente qualquer coisa que esteja estudando. Sua luz, seu brilho, que qualquer um pode ver, ofusca a todos com alegria, onde quer que ela esteja. Ela é um presente, para a vida de todos que a conhecem.
Nos momentos em que ela olha para dentro, fica séria e pensativa, como na foto abaixo, feita pelo Hiran.
Mas quando decide abrir o sorriso e brincar, alegra qualquer ambiente, como um anjo.
Há alguns anos, Raquel me acompanha em palestras e assistiu inúmeras vezes meus workshops, os mesmos workshops, antes de se tornar assistente e co-facilitadora de alguns.
De certo modo, estar aqui com Alcione e Raquel tornam meu trabalho mais calmo e simples, porque tenho alguém que resolve todos os problemas que surgem, Alcione, e alguém que cuida de mim tanto quanto eu cuido dela, Raquel.
Não tenha dúvidas: seja qual for seu sonho, metade da batalha está ganha se você estiver cercado das pessoas certas. Porque, no fim, quando os desafios surgem, são elas que contam.
O grupo que está a bordo do meu barco não fica parado um só segundo. Estão todos alegres, brincando e fazendo fotografias.
É bom estar aqui, entre pessoas que já estão tornando-se amigas.
Olho para o relógio. Estamos bem perto das ilhas, agora. Em quinze minutos, o barco estará ancorando.
Vejo que o pessoal de um dos outros barcos está gravando imagens do nosso grupo e acenando. Fico curioso para saber o que está acontecendo do lado de fora do barco, que esteja chamando tanta atenção. Coloco o salva-vidas, obrigatório, e sigo para a escada que leva até o segundo andar.
Vamos ver o que essa turma está fazendo agora.
Aldo Novak
Coach, conferencista e autor
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Cadê a internet do Titicaca?
Diário de bordo: procurando um meio de enviar o blog
O que decidi fazer, já que a internet ainda é ficção científica em alguns pontos do Peru, é continuar a escrever o blog off line e, quando eu tiver acesso novamente, simplesmente continuarei a publicar.
Assim, mesmo que eu já tenha voltado ao Brasil, você continuará a receber as postagens escritas durante a jornada.
Nos próximos posts vou contar da visita em Los Uros, da belíssima apresentação de Raquel e do modo emocionante com o qual fomos recebidos pelos indígenas.
A foto ao lado foi feita pelo Hiran.
Até breve!
Aldo Novak
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Taypikala: onde estará Eva Maria?
Diário de bordo: Hotel do Titicaca
A manhã chegou. O hotel deve despertar a turma toda por volta das oito horas, mas já estou desperto as 06h00.
O Hotel Taypikala é lindo e muito confortável. Além disso, estamos há poucas centenas de metros do lago Titicaca. Raquel deve acordar por volta das 7 horas, mas também precisará ensaiar (uma surpresa que teremos hoje, no lago, é uma apresentação de violino, com ela).
Alcione está no hotel ao lado, que pertence ao mesmo grupo, já que este hotel, apesar de ótimo, não tem quartos para todo o nosso grupo. Fechamos todo o hotel para nós, além de vários quartos do hotel ao lado.
Aproveito estes momentos de silêncio e calma para escutar os patos selvagens que passam por sobre o lago e assistir as imagens mentais que vão me preparar para uma apresentação que teremos no final do dia, no sítio de Silustani.
Penso também em Eva Maria.
Vou reencontrá-la hoje e, para que você não fique perdido, explico abaixo o que aconteceu ano passado, e você conhecerá essa indiazinha, de dois anos, que deu um susto em nosso grupo.
O que aconteceu ano passado
Normalmente, mantenho parte dos bastidores das viagens fora do blog. Mas, abrirei uma exceção hoje.
A maior parte dos viajantes de 2007 conheceu as duas, na ilha.
A esta altura, a maioria de vocês já sabe que eu não tenho uma agência de viagens. Na verdade, sou apenas parceiro da Terra Inca, agência de meu amigo Alcione Luiz Giacomitti, que promove viagens ao Peru e Bolívia há mais de oito anos.
Aqui, na Academia Novak, nós temos uma divisão especial, chamada Jornadas Mágicas, que envolve viagens, palestras e - algumas vezes, travel coaching.
Talvez, por isso nossas viagens sejam diferentes. Não temos interesse, na Academia Novak, em fazer 200 mil viagens para lugar nenhum. Nem a Terra Inca. Preferimos fazer poucas viagens, nas quais nós também embarcamos, e criamos roteiros cujo conteúdo seja diferente do restante. Alcione sempre organizou viagens desenhadas sob encomenda. Eu, como coach, apenas trabalho em viagens buscando metáforas naturais para meu trabalho.
Com isso, naturalmente, ganhamos menos. Mas, nos divertimos muito mais.
De qualquer modo, existem coisas que acontecem nas viagens que nos ensinam muito.
Ano passado, por exemplo, ao voltar a Los Uros, perguntei para Eva sobre sua filha, Eva Maria. Ela ficou contente por eu ter lembrado, mas disse que ela estava com um probleminha na mão. E pareceu triste.
Probleminha? Que probleminha?, perguntei.
Ela me olhou meio sem jeito, e disse que a filha tinha queimado a mão direita enquanto ela fazia uma sopa. Dois dias antes.
Os índios de Los Uros estão em uma encruzilhada cultural, ainda. Eles são índios, mas estão vivendo no século 21. Assim, têm comportamentos singelos, mas que podem ser mortais.
A nossa civilização pode aprender muito com eles, mas também podemos ensinar.
Ela perguntou se eu queria ver a menina. Eu disse que sim. E ela veio alegre. Olhei e vi uma mudança bem grande. Em apenas um ano, sua pele já estava queimada de sol. Note que ela não está bronzeada, mas queimada mesmo. Pude ver os anos de vida dela escorrendo pela exposição aos raios mortais do sol. Ano passado sua pele estava completamente diferente.
Ninguém ensina os índios que o sol pode encurtar suas vidas.
Mas isso é algo que a gente se acostuma a ver na Bolívia e no Peru. Bloqueadores solares ainda são ficção, para eles (são ficção para nós, em muitos pontos do Brasil!)
Mas o que me chocou (e que você NÃO verá, nas fotos) foi a tal queimadura de sopa. Quando a mãe levantou a blusinha da Eva Maria, eu nem sabia o que dizer. Raquel, que estava próxima de mim, perdeu a voz. A queimadura era grave. Muito grave.
Eva Maria tinha colocado a mão dentro de uma panela de sopa fervente. Não preciso dizer o que isso fez com a mão direita e o braço dela. Só de pensar nisso, já fico mais neurótico com crianças perto do fogão.
Chamei Alcione na hora. Ele viu e não acreditou. Ele perguntou quem estava cuidando dela, se havia algum médico, etc. Mas eles não tinham dinheiro para levar a pequena Eva Maria para um médico particular, em Puno, e um médico do governo... bem, se no Brasil isso é um problema, imagine em uma tribo peruana...
Então, Alcione e eu concordamos em mudar o roteiro da tarde. Eu tinha um trabalho para executar com os viajantes, em Silustani, e ele (originalmente) iria também. Mas decidimos que eu iria sozinho, com Raquel, para que ele pudesse levar Eva Maria para a cidade. E foi o que ele fez. Colocamos Eva Maria e a mãe no barco e levamos junto com a gente, para o ancoradouro. De lá, um taxi levou eles para Puno.
Alcione levou Eva Maria, com a mãe, até um consultório particular em Puno, pagou a consulta (e deixou paga duas outras), comprou os remédios, levou eles para comer e, por fim, devolveu as duas para a ilha.
Fez o que elas deveriam ter feito dois dias antes, mas por falta completa de um simples assistente social, nas ilhas, a menina poderia ter perdido os movimentos da mão. Não sei a aparência que terá sua mãozinha mas, como ela é muito jovem, pode ser que fique bem, quando crescer.
Este ano sei que as coisas estarão mudadas. As ilhas de Los Uros têm uma assistente social, agora, e até uma das ilhas têm um pequeno posto de enfermaria, montado por uma igreja. Mas, ano passado, eles não tinham como fazer nada, exceto ir para Puno, como fizemos.
Alcione aproveitou para fazer outra coisa: comprar o material escolar para todas as crianças da ilha, para todo o ano. Ele não deu dinheiro, porque isso pode ser complicado e arriscado, em qualquer lugar do mundo. Na verdade, ele foi até a cidade e comprou tudo, dos livros, cadernos e lápis até as mochilas. E entregou tudo para os moradores da ilha, antes de voltar a se reunir conosco.
Fico aqui imaginando se as tais agências de turismo que levam milhares de brasileiros ao Peru se preocupam com essas coisas. O que vejo é muito diferente. Vejo agências caça-níqueis que jogam os brasileiros lá como formigas em uma plantação. Poucas se preocupam em alguma responsabilidade social, pelo caminho. Só brigam pelo preço mais baixo, para socar mais e mais brasileiros lá. E salve-se quem puder.
Por isso trabalho com a Terra Inca.
ALGUMAS SEMANAS DEPOIS
Depois que o texto acima havia sido publicado ano passado, aqui no blog da viagem, recebi muitos e-mails com comentários sobre a pequena Eva Maria. A maioria, perguntando como ela estaria.
Felizmente, depois do atendimento médico ela está passando bem. Abaixo, mais uma foto, com Alcione, Eva Maria e sua mãe, Eva.
Foi tirada logo depois dela ter sido atendida em Puno. A mãozinha já estava tratada. Ela ainda estava chorando, porque ficou assustada, mas já tinha recebido, finalmente, os cuidados médicos!
Agora, voltando aqui para o dia de hoje, me pergunto como ela estará. Dentro de três horas, estaremos saindo para visitar a Ilha de Los Uros novamente e espero que ela esteja bem.
Logo sabermos, eu e você.
Enquanto isso, continuo a escrever e escutar os patos selvagens, que cortam o lago. É hora de fazer meus exercícios matinais. Com a trilha sonora maravilhosa deste lugar.
Hiran, nosso superfotógrafo, me passou esta foto, que tirou do lago.
É assim que começo o dia, aqui no Peru. E desejo um ótimo dia, para você, que está no Brasil ou em outros pontos do mundo, lendo este blog.
Aldo Novak
Coach, conferencista e viajante ocasional
Jornada Sagrada Inca & Nazca Misteriosa
blog oficial http://JornadasMagicas.Blogspot.com
Você quer viajar conosco? Basta visitar as páginas abaixo:
Mistérios de Nazca
Novembro de 2008 (http://www.NazcaMisteriosa.com.br)
Conheça o Peru misterioso, romântico e cheio de aventuras. Venha jantar sobre o Oceano Pacífico e passear ao lado de milhões de pássaros, leões marinhos e pinguins. Participe de um passeio pelas dunas do deserto peruano ao anoitecer, e venha jantar sob o luar das estrelas, com uma banda de músicos só para nós em tendas armadas no meio do deserto. Vamos sobrevoar as misteriosas figuras no solo de Nazca com um avião fretado e, no dia seguinte um helicóptero vai descendo no hotel para levar você em um segundo sobrevôo. E isso é apenas o começo.
Jornada Sagrada Inca
Carnaval em Machu Picchu ( http://www.JornadaInca.com.br)
Visite a pirâmide Aymara, sinta a energia dos índios das ilhas de Los Uros no lago Titicaca, viva o ar romântico de Cusco e a imponência da fortaleza de Saqsaywaman. Descubra a maravilhosa feira artesanato de Pisac e a história de amor mágico de Ollantaytambo. Visite Machu Picchu duas vezes, relaxe nas piscinas de águas vulcânicas e viva a experiência de realmente conhecer o império Inca.
Viajando para fora. Olhado para dentro.
Mudando por inteiro em uma jornada inesquecível
Jornadas Mágicas http://www.JornadasMagicas.com.br