quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Terremoto em Nazca

Blog dos NazcaNautas 2007

Diário de bordo:

Hoje, por volta das 7h30, enquanto escrevia o blog de viagem para vocês, Nazca passou por um terremoto. Todos nós estamos bem e a cidade não sofreu nenhum estrago.

Também não há NENHUM pânico na cidade, como alguns jornais estão dizendo por ai.

Na verdade, a maioria dos participantes do grupo sequer sentiu o tremor, ou por estarem dormindo ou por estarem fazendo outras coisas e não terem tido sua atenção chamada.

O Instituto Geofísico do Peru (IGP) afirmou que o terremoto atingiu de 4,2 graus na escala Richter e teve o epicentro exatamente na cidade.

Embora os moradores com os quais eu conversei tenham sentido o tremor, ninguém aqui deu mostras de qualquer preocupação. Mais calmos, impossível.

Para nós, que estamos aqui, o terremoto parecia mais com um trator, ou um caminhão pesado, ao lado da janela.

Portanto, estou interrompendo a publicação dos textos para deixar calmos todos os amigos e familiares que, porventura, leiam ou escutem que o terremoto foi grande. Não foi. Na verdade, foi apenas um tremor, que não causou nenhum problema.

Aqui no Peru, pelo menos, nada aconteceu. Parece que houve terremotos no Chile, Argentina - sentido até na avenida Paulista, no Brasil. Mas, aqui em Nazca, está tudo excelente.

Não se preocupem porque há mais de onze anos que Nazca não tem um terremoto, mas tem muitos tremores pequenos, como o de hoje, por estar em uma placa tectônica que gera tais tremores.



Aldo Novak

Nazca Misteriosa
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site oficial http://www.NazcaMisteriosa.com.br

Vários Mistérios, Um Sonho. O Seu.

Vamos Juntos!


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Um comentário:

Anônimo disse...

Aldo.



Quando os amigos perguntam-me qual é a maior invenção da raça humana, digo sem titubear que é a "escrita", aliás, sem ela, se pensarmos bem, nada do conhecimento, na área da ciência, filosofia, religião, história, etc., chegaria até nos.

Vamos evoluindo graças a isso, pois, tudo que temos se deve aos registros escritos. É o tempo e habilidade trabalhando junto. Não há um pensamento oriental que diz ser: "O tempo é o senhor da razão".

Estou em minha cidade, Araxá, uma bela estância hidromineral, com um rico folclore e história, principalmente enriquecida pela doidivana “Dona Beja”, mulher que de uma forma ou outra teve o seu espaço e momento em nossa formação regional, claro, em termos de Triangulo Mineiro, onde estamos.

Divido minha vida entre Araxá e Belo Horizonte, onde moro também. Tenho dois escritórios de advocacia, e, fico semana sim em um, e, na semana subseqüente noutro, acho que por estar sempre circulando, isso me faz bem, e, torna capaz de jogar a nossa imaginação, além desse nosso pequeno mundo burguês que muitas vezes acomodamos.

Estou agora no Escritório de Araxá, aproveitando o feriado estamos trabalhando, e, ao ler a correspondência eletrônica, acabei de ver os “diários”, quis lhe escrever para alentar, e, dizer o quanto o vosso trabalho é importante. O mundo se faz das contribuições boas que um de nós pode proporcionar, seja com o nosso conhecimento e desprendimento; bem como, com a vontade de mudar sempre.



Ao ver seus diários, agradável em termos de passar o que é aquilo que oferece como prestação de serviço, e, oportunidades de dentro do possível poderão estar juntas, passando e mirando todos esses espaços geográficos e históricos, tão diferente de tudo aquilo que temos aqui no Brasil.

Há duas coisas que me deixam bastante fascinado: o tempo e o registro dele, ou seja, neste último caso a própria HISTÓRIA. Não a história inoclástica que sempre nos passaram e passam pela escola, mas, aquela mais real e humana, como a contemporânea que vivemos, onde, os registros são mais reais e dignos de registro. Quando vemos a história oficial aprendida, só conseguimos vislumbrar as celebridades de cada época, chega a momentos que parece nem ter existido um povo, uma raça, uma população, etc.

Salvo raríssimas exceções, como a revolução francesa, e, outros movimentos de impulso popular.



Além do direito, no qual atuo como operador na advocacia a quase três décadas, também, passei pela universidade no curso de “ciências sociais” com encetamento em “historia” e “geografia”.

Portanto, sinto-me arraigado a estar além de minhas fronteiras domésticas. No inicio do ano era para estar com vocês ‘a viagem a MACHU PICCHU, porém, problemas de ordem de saúde e profissional, impediram-nos de fazer mais uma viagem de encontro às nossas verdadeiras raízes latina americana, bem distante daquelas raízes coloniais que herdamos dos europeus.

O vosso trabalho esta contribuindo com um grande espaço seja o do momento, e, o físico em termos geográficos, além do conhecimento, para que outros venham descobrir a verdadeira América onde vivem, donde há uma longa e riquíssima história de civilizações e povos que marcaram sua época, e, não obstante todos os erros e estragos cometidos pela colonização ibero-espanhola.

Já tive a oportunidade de vislumbrar as pirâmides no Egito, visitar os sítios arqueológicos da Terra Santa, e, os monumentos gregos e romanos ao longo de todas as terras mediterrâneas.

Até no Oriente já estivemos conhecendo um pouco da milenar civilização chinesa. Pude diante de tudo aquilo: “contemplar milhares de anos de história”, parafraseando Napoleão Bonaparte.

Esta na hora de contemplarmos a história que esta tão perto de nós, que nos avizinha. Seja a civilização Inca, seja a Maia, seja a Asteca.

Queremos e necessitamos percorrer o que chamamos de: “caminhos americanos”. O seu trabalho esta abrindo essa estrada imaginária dos “caminhos americanos”; pois, alia um sério trabalho profissional com o conhecimento, sem ignorar a mística que cada sítio ou lugar proporciona à nossa espiritualidade.

Vejo os seus “e-mails”, ou melhor, os seus “diários de bordo”, os leio e gosto deles, pois, vai dando-nos vista e a impressão real de como são alguns sítios e situações que não podemos vivenciar no momento. Viajar é sair da ostra que fomos criados, ou, daquela que formamos ao longo de nossa vida.

Temos de sair do limbo existencial, onde, quase sempre, como um personagem sheksperiano ficamos a perguntar pelo ser e o estar: “To be or not be, thats the question”. Para crescermos culturalmente, e, também, amadurecermos, temos a necessidade buscar respostas maiores, pois, temos uma missão e uma responsabilidade sobre a vida que nos foi dada, embora curta em termos cósmicos; mas, principalmente, para aprofundarmos nas respostas que tanto buscamos, enquanto estamos aqui passando e usando a terra como uma nave do tempo.


Um grande abraço,

Wil.

WILSON COSTA E SILVA.


PS.: IMBIARA, o nome de meu "e-mail" é uma palavra tupy-guarany, a qual, significa "caminho das águas", e, também, trata-se do nome de uma das principais avenidas de minha cidade (Araxá), a qual, conduz ao "Barreiro", onde, esta instalada a nossa estância hidromineral.