quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Pirâmide de Pachacamac

Blog dos NazcaNautas 2007

Diário de bordo: Terceiro dia da viagem


Estamos nos aproximando do Museu do Sítio Arqueológico de Pachacamac – um centro arqueológico situado cerca de 40 quilômetros de Lima, no vale do rio Lurín. E as meninas engraçadinhas continuam a fazer a bagunça delas, com a maior cara de pau!

A cidade de Pachacamac teve, no mínimo, uma pirâmide (que ainda hoje está aqui), um cemitério e existiu ativamente entre os anos de 200 e 600 depois de Cristo. A pirâmide que encontramos aqui pode ser vista nesta foto, embora a parte de cima esteja destruída. Na verdade, a foto mostra a rampa da Pirâmide W.



Mais tarde – entre o ano 600 e 800 Huari decidiu construiu a cidade, provavelmente usada como centro administrativo da população - uma espécie de "palácio do planalto" deles.

Enquanto o império Huari separava governo de religião, continuou a crescer, produzindo inúmeras cerâmicas e tecidos. Muito disso acabou conhecido quando os arqueólogos começaram a estudar os cemitérios da região, pois muitas das pessoas eram enterradas com seus pertences.


Depois do ano 800 da era Cristã, o império foi substituído por um estado religioso que, se por um lado promoveu a construção de inúmeros templos, por outro levou a mesma civilização a ruína, por volta de 1400 depois de Cristo.

O controle de Pachacamac se localiza nos vales de Rímac e Lurín, e seu "país"- na verdade um "estado" era chamado de Ichma.

Eles usavam a construção de Pachacamac, nos tempos finais, como um local de adoração religiosa e, quando foram conquistados pelos incas, continuaram a fazer o que sempre fizeram.

Entretanto, os Incas construiram cinco prédios adicionais e passaram a tratar a região como uma espécie de oráculo, que eles consultavam quando desejavam.

Parece que o oráculo esqueceu de prever a fúria espanhola.


Pachacamac significa Criador da Terra, ou Deus. Antes da conquista da região pelos Incas, a população local venerava apenas a ele. Entretanto, os Incas davam outro nome para o "deus único", que chamavam de Viracocha. Isso não agradou muito aos moradores da região.

Acontece que os Incas, embora monoteístas, permitiam que qualquer povo conquistado mantivesse suas crenças religiosas intocadas.

Os Incas não tentavam acabar com aquilo em que os povos conquistados acreditavam, mas exigiam que Viracocha fosse incluído em suas crenças.

Isso criou uma confusão que permanece até hoje. Sempre encontro algum curioso que insiste em afirmar que os Incas eram politeístas, que tinham vários Deuses. Isso é um absurdo.

Eles tinham apenas um Deus, mas respeitavam todas as crenças.

Era um império republicano, por assim dizer. Todos os povos conquistados permaneciam com seus Deuses originais e agregavam o Deus Inca.

Claro que muitos dos povos anexados não gostavam disso, mas poderia ser muito pior.

Eu não acompanhei o grupo na entrada da pirâmide porque estava fazendo um filme do lado de fora (estamos com duas câmeras de vídeo produzindo um dvd sobre a viagem).

Mas, depois do passeio, todos fomos para o ponto de venda de artesanato, de onde partimos.

Hora de partir. O ônibus vai nos levar para nosso hotel em Ica, onde houve o grande terremoto há alguns meses.



Aldo Novak

Nazca Misteriosa
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