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domingo, 18 de novembro de 2007

Presos no deserto

Blog dos NazcaNautas 2007 -
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Diário de bordo: Presos no deserto

O improvável aconteceu. Acabamos de ficar presos no deserto.

Nosso ônibus quebrou na estrada entre Ica e Nazca. Estamos distantes cerca de três horas de Ica e por volta de duas horas de Nazca.

Mas o deserto não é mais tão perigoso quanto há algumas décadas.

O motorista usa o celular e avisa a empresa, que informa que já está enviando um ônibus em cinco minutos.

Mesmo assim, teremos que aguardar mais de uma hora até sua chegada. O ônibus é novo, mas é uma máquina e máquinas quebram. Aqui no deserto, então, devem durar muito menos que em estradas normais.

Para todos os lados que olhamos há apenas areia. Nesta foto, vemos Verônica caminhando pelo deserto para fazer fotos.

Enquanto isso, cada um de nós vai passando o tempo como pode. Afinal, teremos que ficar ficar por aqui até o resgate chegar.

Mas isso não chega a ser assustador, nem mesmo preocupante. A estrada é espetacular (especialmente se consideramos o lugar onde estamos) e devemos ter um novo ônibus muito rapidamente.

Abaixo vemos Alcione, que aqui é conhecido pelo seu nome do meio - Luiz Gonzales - tentando descobrir por que sua câmera está gravando imagens azuis.




Ele diz que eu mexi em alguma coisa que não devia, mas é uma mentira deslavada :-)

A câmera dele é igual a minha, mas mesmo assim não tenho a menor idéia do que ocorreu com a dele.







Luzia aproveita para ficar na porta do ônibus, recebendo o vento fresco do deserto.

O ar condicionado do ônibus está desligado, devido ao problema mecânico, e o deserto está "fresquinho" neste momento.

Idéia inteligente que eu copio, saindo do ônibus para aproveitar o vento.









Sandra passa o tempo escrevendo. Será que é o diário da viagem? Ela também tem um blog?

Já faz mais de uma hora que chamamos o resgate, mas ninguém apareceu. Será que vamos passar a noite por aqui?

Dessa vez não temos banda de música nem garçons do deserto.









César descobriu um jeito melhor de aproveitar o vento fresco que vem do deserto. Simplesmente sentou-se no maleiro enquanto aguardamos o novo ônibus da empresa.



Posted by Picasa





Verônica resolve fazer o mesmo.

Ela entra no maleiro e fica no fresquinho das bagagens, enquanto o vento sopra. Nada mal.









Já Camila quer saber se a geladeira também está desligada (pelo menos é o que parece, já que está apontando para ela).

Esperamos - no total - quase uma hora e meia. Mas o ônibus acabou de chegar e vamos agora viajar em direção a Nasca.

Foi algo inesperado, mas que em nada atrapalhou nossos planos. Até porque Alcione já planeja os horários de forma que um inconveniente desses não provoque problemas em nossa agenda.







Este tipo de problema inesperado tem um sabor de aventura, enquanto olhamos para o lugar no qual estamos e entendemos que o mundo pode ter todas as facilidades disponíveis, mas a natureza ainda segue suas próprias leis, não as nossas.


Além disso, quando o planejamento é bem feito, raramente tais fatos inesperados são negativos. Na verdade são acontecimentos positivos que serão lembrados por muito tempo. Muitas vezes, como costumo repetir em minhas palestras, coisas boas chegam disfarçadas de coisas ruins.

Essa parada no deserto foi muito boa para integrar ainda mais o grupo. Até porque são pessoas espetaculares.

Também costumo dizer em minhas palestras que não é o que acontece com você que importa, mas aquilo que você faz com o que acontece com você.



Aldo Novak

Nazca Misteriosa
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Jantar no deserto de Ica

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Diário de bordo: Jantar no deserto de Ica

Quase seis horas da tarde. Marcamos em um ponto de encontro, dentro do hotel, para que todos os Nazcanautas estivessem aqui. Márcia está atrasada, mas logo deve chegar.

Todos foram informados de que faremos um jantar no deserto. Também avisamos para que todos usem roupas que possam sujar, pois as areias do deserto definitivamente serão nossas companheiras de viagem.

Verificamos se todos estão bem agasalhados. Há alguns Nazcanautas que vieram somente com uma camiseta. Pedimos para que coloquem uma jaqueta de frio.

Quando todos chegam, levamos o grupo para o lado de fora do hotel, onde seis veículos nos aguardam.

Em um primeiro momento, alguns Nazcanautas ficam preocupados, mas todos acabam entrando nos jipes especiais.



A luz do sol está já desaparecendo e com ela a temperatura começa a cair.

Os pilotos de nossos veículos testam os motores e verificamos os cintos de segurança, faróis e câmeras fotográficas ou de vídeo.

Sandra e César estão no mesmo veículo que eu. usamos protetores visuais porque a areia vai nos cobrir, durante a corrida para chegarmos ao local do jantar. Todo o grupo se espalha e ocupamos todos os veículos, em pequenas equipes.


Prendo a câmera com cuidado e tento tirar algumas fotos, antes de começarmos a passar pelo deserto. Fotografo o veículo que está avançando adiante de nós.

O barulho dos motores é ensurdecedor. Ouço alguns Nazcanautas berrando - de alegria. Alguns acenam. Outros estão congelados de medo.



Não demora mais do que cinco minutos, este passeio calmo, e todos os veículos resolvem disparar em direção ao deserto escuro.

Embora já seja noite, alguma luz pode ser vista depois das dunas de areia. Mas isso não durará muito. Logo, veremos apenas a areia e os faróis de nossos veículos, cortando o deserto.



Neste instante, tive que guardar a câmera e segurar firme porque parecia que estávamos voando.

Para dizer a verdade, em alguns momentos o jipe tirava as quatro rodas da areia, ao saltar dunas e descer declives com mais de cem metros de profundidade.

Adrenalina pura!

Por mais de vinte minutos, subimos e descemos dunas como se estivéssemos em um parque de diversões. Finalmente, depois de um passeio memorável, chegamos até um local no qual vemos dezenas de luzes, ao longe, queimando e chamando nossa atenção, em meio as areias.

Será lá nosso jantar. Chegou o momento de relaxar no deserto, com o luar e as estrelas por testemunhas.

O JANTAR

Depois de nossos jipes nos levarem até o local do acampamento, todos cumprimentam uns aos outros, e o entusiasmo é contagiante.

Mesmo Eneida, deixou a cadeira de rodas no outro mundo e veio participar da noite.

Logo que chegamos, no caminho marcado por uma fogueira e vários vasos iluminados, encontramos cozinheiros trabalhando uniformizados, dirigidos por uma peruana que não lhes dava nenhuma folga, mas era muito simpática.



Duas mesas foram montadas para que pudéssemos acompanhar a preparação dos pratos e iamos nos servindo, conforme a fome. Mas os garçons também não perdiam tempo. Fomos recebidos com Pisco Sauer e coqueteis de frutas.


Havia duas bandeiras no acampamento: uma peruana e outra brasileira. Quando chegamos ao acampamento onde seria feito o jantar, elas tremulavam com o vento do deserto.

Na parte de cima das tendas, balões coloridos.

Abaixo delas, várias mesas com velas (a única iluminação da noite) e cadeiras espalhadas para todos os Nazcanautas.

Na cozinha ao ar livre eram feitos churrasco, frango, batatas assadas, peixes e outros pratos, inclusive vegetarianos. Tudo estava delicioso.

Antes do jantar, os garçons do deserto nos ofereciam sucos, refrigerantes, vinho e um tipo de lingüiça enquanto nos "aclimatávamos".

Naturalmente, as fotos são de qualidade duvidosa, porque não tínhamos muita iluminação.

Dez minutos depois de nossa chegada, começamos a escutar uma música que parecia vir de um aparelho, mas era uma banda típica peruana estrategicamente escondida na tenda da cozinha.

Depois de alguns segundos, lá vieram eles sob os aplausos do grupo.


Os músicos tocaram do início da festa até o final do jantar, dezenas de músicas típicas e algumas que os Nazcanautas iam pedindo.

Todos dançamos muito, comemos pratos deliciosos e foi uma noite inesquecível.


Em certo momento, os jipes foram colocados com os farois ligados em direção a uma duna, e várias pranchas, semelhante a pranchas de surf, foram trazidas.

Quem desejou pôde, naquela hora, fazer sandboard, um tipo de esqui na areia. Eu e um grupo de seis ou sete Nazcanautas fomos e posso afirmar que é uma coisa inesquecível surfar as dunas no escuro da noite.

Além de fazer sandboard em uma duna de cerca de 50 metros, Camila, Márcia, César e eu também fomos até uma duna muito mais alta, com cerca de 100 metros, e foi um arraso!

O problema é subir uma duna, porque a gente vai afundando e levamos um tempão - e muito esforço - para chegar ao topo, antes de escorregar. Dependendo da duna, a perna afunda até o joelho e ficamos presos, até alguém ajudar.

Alguns Nazcanautas saíram para caminhar pelas dunas que nos cercavam, olhando o acampamento e refletindo sobre tudo aquilo. Estávamos em um cenário de filmes. Nem parecia real.

Abaixo, algumas fotos que estão boas o bastante para que você tenha uma vaga idéia do que foi esta noite!









Todos os Nazcanautas fizeram elogios excepcionais para nosso jantar no deserto. Muitos consideraram um ponto alto dos últimos anos!

Foi realmente um momento muito especial. Terminamos com músicas românticas sob aquele luar maravilhoso.

Agora, é tirar a areia do corpo (e temos muita), dormir e, logo pela manhã, seguiremos para a cidade de Nazca. Faremos nosso primeiro sobrevôo sobre as figuras de Nazca nas próximas horas.

Boa noite!


Aldo Novak

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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Clima marciano

Blog dos NazcaNautas 2007

Diário de bordo:

Saímos de Lima as 09h30. Demoramos um pouco mais do que o programado porque Alcione e Mário decidiram alugar uma cadeira de rodas exclusiva para Eneida, facilitando sua locomoção. A cadeira que estivemos usando era do hotel.

Os Nazcanautas começam o dia entusiasmados.

Palmira disse que não gosta de fotos, por isso se esconde na hora que nota a câmera. Não adianta muito, porque eu fotografo mesmo, sem dó! Estou sempre com a câmera na mão e ninguém escapa.

Só que você terá que acreditar em mim, que atrás dessa blusa inibida está a Maria Palmira :-)

César Zarin é uma simpatia só. E não se esconde das câmeras!



Tem Nazcanauta ainda com soninho.

Afinal, nem todos dormiram cedo. Havia um cassino em nosso hotel, mas a sorte de alguns viajantes é que foi desativado e agora há um salão de festas. Quando chegamos havia um baile de 15 anos, por exemplo.

Mário acompanhou cada um dos Nazcanautas para garantir que ninguém houvesse esquecido nada no hotel. Também me ajudou a descobrir o que havia de errado com meu telefone celular peruano, que funcionou em minha viagem mais recente, mas não estava operacional desta vez (e ainda não está - ainda bem :-)

VISITANDO MARTE

A viagem para fora de lima e para o deserto de Nazca continua.

Depois de 40 minutos já parece que estamos em outro mundo. Se Lima parece com São Paulo, aqui parece o deserto egípcio.

O clima também não ajuda muito.

O dia está escuro, como se uma névoa fantasmagórica houvesse encoberto o Sol. Há uma cor estranha em tudo e as fotos mostram uma aparência desbotada. Não deve ser nada fácil morar por aqui.

Veja a imagem que tenho do lado de fora do ônibus. A cor do céu parece de estúdio. O terreno começa a ficar vermelho. A sensação que tenho é de estar em um estúdio de cinema, com vários sets diferentes, pois aqui a paisagem muda em poucos quilômetros.

Já estive várias vezes em outros pontos do Peru, mas a costa do Pacífico é muito diferente das montanhas dos Andes.


Estamos indo para o Museu do Sítio Arqueológico de Pachacamac.

A temperatura, ironicamente, está baixa. Muito baixa, para ser franco. Embora haja deserto por todo o lado, precisamos usar blusas de couro. Visitaremos uma pirâmide e faremos compras de artesanado em uma das paradas.

Espero que o clima esteja melhor, um pouco a frente.



Aldo Novak

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