Bolívia, saindo de La Paz e indo para El Alto, dia 02 – manhã
As pessoas que mais conseguem aproveitar a viagem são aquelas que quebram o paradigma de isolamento do ego que aprendemos a vida inteira. Quem entende que somos todos um, absorve sempre mais de cada Jornada Mágica.
Como coach, apresento algumas dinâmicas que marcam o grupo, neste sentido. Alcione Giacomitti (foto abaixo) é escritor e especialista na cultura Inca, e usa tais elementos para que os viajantes tenham a melhor experiência de cada jornada.
Alcione, líder do grupo, explicou que nestes 4028 metros a jornada oficial realmente começa, embora a viagem tenha começado, para todos nós, desde o momento no qual tomamos a decisão de embarcar. Aqui, ele destacou a importância em embarcarmos em uma viagem interior. Em seguida, entregou uma essência, produzida pelo Xamã El Puma e pediu que passássemos nas mãos. Desenvolveu mais 20 minutos de atividades.
Estamos a 4.050 metros de altitude! Só para comparar, isso é metade da altitude do Everest, que está a 8.749 metros acima do nível do mar.
Nós estamos mais altos que o Monte Fuji, no Japão. O Fuji, considerado a uma das 35 maiores montanhas do planeta, tem 3.776 metros de altitude. Nós estamos 334 metros acima dele.
Por razões meteorológicas não temos neve neste ponto, mas falta oxigênio.
A respiração torna-se mais acelerada e profunda, na mesma medida em que o corpo detecta menos oxigênio no sangue. Aqui em El Alto, temos 60% do oxigênio de uma praia qualquer brasileira. Por isso, os rins eliminam mais água, para corrigir a acidez do sangue, causando uma leve dor de cabeça, no primeiro dia de viagem, e há maior produção de glóbulos vermelhos, para compensar. A freqüência cardíaca também aumenta.
Isso acontece em qualquer cidade que fica em um ponto tão alto, nas montanhas. Amanhã nosso corpo já estará começando a adaptar-se.
Para entender melhor a nossa altura, imagine-se em uma praia. Agora olhe para o céu e imagine uma parede de 4 quilômetros de altura bem na sua frente. Agora, coloque El Alto.... lá... no alto... Estamos no topo. Alto mesmo, não é?

De qualquer modo, esse é um dos pontos mais altos que visitaremos. E lindo, também. Depois daqui, a maioria dos outros pontos da viagem são "ladeira abaixo".
Os Andes são assim mesmo.
Depois da atividade especial, que durou 40 minutos (20 dos quais apresentados por Raquel e eu, na foto abaixo), alguns incanautas relataram por escrito suas opiniões:
“Achei o lugar lindo, me emocionei e aprendi bastante. Está sendo ótimo” – Hamilton Matta

“Experimentei uma sensação de comunhão com o grupo e com o universo” – Leila Bellomo
“Senti uma profunda gratidão por estar neste lugar sagrado e tão significativo. As vivências do Aldo são sempre positivamente surpreendentes e a energia do grupo combinada com a proposta da dinâmica, me fez restabelecer meu bem-estar. Adorei!” - Márcia Sakovic

“Fiquei surpresa com a atividade dada pelo Aldo. Me mostrou algo que está acontecendo na minha vida e que preciso valorizar. Confiar no desconhecido ajuda a abraçarmos novos paradigmas e descobrirmos novas possibilidades” – Aléssia Camilo

“Reencontrei minhas intenções e voltei para mim mesma” – Ilane Gears

“Me senti mais próxima de Deus... nesta belíssima imensidão. Começamos a analisar o que realmente somos e o que realmente podemos fazer melhor para não passarmos simplesmente pelo mundo, como mais um ser que vem e vai” – Camyla Barbosa

“Foi uma boa oportunidade para uma meditação” - Tuca

“Me senti uma parte pequena de um todo totalmente em harmonia, trocando energia e sinergia com o planeta”- Maristela da Silva Lopes

“Abandonei o discurso do sagrado para incorpora-lo, misteriosamente me aqueci no meio do gelo. No topo do mundo o inicio do meu ser” – Sheirley Salles

“Senti a presença de Deus, a energia da mãe Terra e agradeci pela vida e por este momento” – Suzane Oliveira

“Me senti completamente parte do mundo. Todos os trabalhos feitos hoje comigo e com o grupo foram de grande reflexão, particularmente especial para mim, pois pude silenciar minha mente e usufruir de todo esse lugar! Foi um excelente exercício para estar no aqui e no agora! Fantástico”- Renata Schiffler

“Neste lugar em finalmente me senti fora do Brasil e no meio de uma outra cultura. Contemplar os Andes e sentir seu vento tocando o rosto foi uma experiência fantástica.
Ter a oportunidade de experimentar uma vivência em um local tão alto será sempre inesquecível. – Helder Amarante

“No topo do mundo eu mergulhei no meu coração e descobri mais o caminho do amor” – Kátia Dohir


“Cavalguei uma lhama rumo à uma paz imensa” - Regina Martins de Camargo

"Senti uma energia muito forte e o coração acelerado, com uma completa harmonia com a natureza" - Marta Helena de Macedo Tostes

“O silêncio a paz e a solitude deste lugar nos leva para nosso interior, para visitar nossos sentimentos”- Décio de Abreu
Aldo Novak
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Subin
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